<BODY> Jihaku





SEÇÃO 1: CHUUSEI[NASCIMENTO]

1. Youshouki no Rinshi Taiken to Kakuri Byoutou Seikatsu
[Minhas Experiências Perto da Morte Enquanto Criança e a Vida de Isolamento no Hospital]


2. Sparta Ongaku Kyouiku
[Uma Educação Musical Espartana]


3. Ni de piano Mezameta Chuugakusei Jidai
[Retornando ao Piano enquanto eu era um Estudante do Ginásio]


4. Drum Zanmai no Koukousei Jidai
[Dias de Ginásio Completamente Absorvido Tocar Bateria]



SEÇÃO 2: KAKUSEI [DESPERTANDO]


1. Jibun no Ibasho wa Bando ni
[Meu Lugar é na banda]


2. Genkai o Shitta Baiku Jikou
[Um Acidente de Moto Que me Mostrou Meus Limites]


3. Kankoku Josei to no Kekkon to Rikon no Kunou
[A Angústia de meu casamento e divórcio com uma mulher coreana]


4. Hatsu Bando "Cain's Feel"
[Primeira Banda "Cain's Feel"]


5. Kajino no Shoku o Sute, Ketsui no Jyoukou
[Saindo de meu emprego no Cassino, uma decisão para mudar para Tokyo]



SEÇÃO 3: GEKIRYUU
[CORRENTE VIOLENTA]


1. Malice Mizer Dattai no Shinsou
[A verdade sobre meu afastamento do Malice Mizer]


2. Kami o Ushinatte
[Perdendo Kami]


3. Saishuupatsu o Chikatta Okinawa Gasshuku
[Recomeçando no Campo de Treino de Okinawa]


4. Saigo no Soumatou
[A Última Lanterna Giratória]


5. Madagascar no Kettou
[Duelo em Madagascar]



SEÇÃO 4: IROKOI
[CASOS DE AMOR]


1. Hatsukoi, Hajimete no Kanojo
[Meu Primeiro Amor, Minha Primeira Namorada]


2. Onyx no Shinpi
[O Mistério da Ônix]


3. Kuruma to Jousei no Soukan Kankei
[A Correlação Entre Mulheres e Carros]


4. Josei e no Dai Ichi Jouken wa Hanashikata
[A Primeira Coisa Que Noto Em Uma mulher é o Modo Como Ela Fala]


5. SEX to Ai
[Sexo e Amor]


6. Hakketsubyou to Kanojo no Hiren
[O Triste Amor Entre mim e a Garota de Leucemia]



SEÇÃO 5: SOUZOU
[Criatividade]


1. Boku no Sekai wa Live ni
[Meu Mundo é Feito de Lives]


2. Shiya no Doraibu de Kyoku wa Umareru
[Ao Dirigir Altas-horas da Noite, Melodias são Criadas]


3. Mai Ruum wa Shiro no Chikarou
[Meu Quarto é um Castelo Subterrâneo]


4. Naifu to Sabaibaru Geemu
[Facas e Jogos de Sobrevivência]


5. Kenka no Juuyousei
[A importância das Lutas]


6. Oitsuzukeru "Tsuki" e no Omoi
[O Sentimento da "Lua" que eu continuo a caçar]


7. Hatenaki Miraizou
[Uma Visão do Futuro Infinito]






"1. Youshouki no Rinshi Taiken to Kakuri Byoutou Seikatsu
[Minhas Experiências Perto da Morte Enquanto Criança e a Vida de Isolamento no Hospital]"


Eu estava em um berço. Balançado Suavemente de um lado para outro. Meu campo de visão, escurecido. Espiando o rosto de minha mãe. Sobre a cabeça dela, um móbile gira de vez em quando, tocando uma melodia na caixinha de música.

No próximo momento, um ano de idade, dois anos, três anos... as memórias daquela época reaparecem na minha frente bem nítidas. Eu engatinhando. Andando em minhas pernas instáveis. Tentando tanto dizer as palavras que eu me lembrava. Eu não conseguia falar muito bem.

"Ma…mãe…"

As palavras que me eram ditas, eram como essa.

"Amanhã você tem uma lição de piano."

"Pratique!"

Dias luminosos e ensolarados. Suor deslizando pelas teclas do piano.…

Ao longo do eixo do tempo, estes eventos duraram poucos segundos. Entre ele, algumas recordações mais compridas correm pela minha cabeça com velocidade feroz. Cada momento destas recordações que eu vivi até aquele dia se tornam imagens nítidas e começam a rodar como uma lanterna giratória.

Eu vou morrer…?

Até agora, eu pensei isso 15 vezes.

A primeira vez que esta lanterna giratória apareceu foi quando eu tinha sete anos.

Afogando no mar de Okinawa, sendo tragado pelas ondas dolorosamente, lutando e lutando, meus pés eram incapazes de tocar o fundo, vendo coisas sobre minha cabeça sendo puxado vigorosamente pelas ondas. Puxado pela água. Embora eu tentasse respirar, tudo o que entrava em minha boca era água salgada.

Enquanto eu não podia fazer nada além de beber a água salgada, todo o som desapareceu de repente. Uma sensação suave, uma sensação morna, e havia um sentimento como se eu estivesse sendo abraçado completamente por algo. Não importa do que você chame. Eu fui envolvido em um alívio que eu não tinha sentido até aquele momento.

Foi logo depois desse momento. A lanterna giratória começou a girar. Todas as recordações que eu tive desde meu nascimento até aquela hora começaram a passar uma por uma em minha mente.

Foi a primeira vez que isto aconteceu. Eu não senti nenhum medo. Eu pensei que com certeza iria morrer.

Mas eu não morri.

Depois disso, sempre que eu chego perto da morte, essa lanterna gira. Em situações onde eu posso morrer, como acidente de transito, uma briga, ela aparece de repente.

Aconteceu 15 vezes. Isso é um pouco demais, talvez.

Eu era uma criança travessa. Eu tinha uma tendência para enfrentar a morte.

Quando eu me afoguei, eu fiquei com muito medo. A parte da razão, eu acho, que eu tinha muito medo da morte. Mas ao mesmo tempo, eu era fascinado pela morte. Eu fui pego por ela. Se eu não tentasse chegar perto, eu não veria. Eu quis ir tão perto quanto pudia porque eu queria examina-la. Esse era o tipo de menino que eu era.

Por causa disto, eu fazia intencionalmente coisas que eram perigosas. Eu fiz coisas muitas vezes que me fizeram me perguntar se eu iria morrer. Claro que, eu sempre estava assustado, mas quando o momento se aproximava, eu estava sempre tranqüilo.

Por causa disto, eu fazia intencionalmente coisas que eram perigosas. Eu fiz coisas muitas vezes que me fizeram me perguntar se eu iria morrer. Claro que, eu sempre estava assustado. E queria mais é mais ver o outro mundo. Às vezes eu me animava dizendo isso a mim mesmo.

Por exemplo, eu amava bicicletas e quando eu passei por uma certa área, teve um segundo onde vi tudo em câmera lenta. Aquela sensação durou bastante tempo e parece que eu via tudo muito claramente. Naquele lugar que eu cruzei, com certeza tinha algo lá, e eu queria ver, Porque eu queria saborear aquilo, eu estava despreocupado.

Eu ia cada vez mais rápido, e quando eu passei por uma certa área, teve um segundo onde eu vi tudo em câmera lenta. Aquela sensação durou bastante tempo e parece que eu via tudo muito claramente. Naquele lugar que eu cruzei, com certeza tinha algo lá, e eu queria ver. Porque eu queria saborear aquilo, eu estava despreocupado.

Desde que eu vi a lanterna giratória, eu continuei me dirigindo às coisas com todo meu poder. Quando eu vi a lanterna, foi a primeira vez que eu tive consciência da morte. Então, eu estou no lugar entre a vida e a morte. Até eu sentir aquilo, não conseguia fazer as coisas ao máximo.

Agora, eu penso, "isso era estranho". Eu era uma criança perigosa.
Eu busquei a morte e não sabia o significado da vida. O que significa viver? Onde eu posso achar o valor da minha vida e existência?

Com certeza, perguntas assim também tiveram a oportunidade de nascer de minhas experiências pessoais quando eu tinha sete anos.

Depois que eu me afoguei, comecei a ver muitas coisas. Naquele dia, todos os limites foram quebrados. Depois que meus olhos se abriram, mesmo agora, eu ainda sou capaz de ver as coisas completamente, coisas que antes eu não podia ver. Eu não conseguia distingüir as pessoas que viviam das que não.

Quando eu conversava com pessoas que não estavam vivas, deve ter sido bizarro pra quem via. Meus pais com certeza ficaram surpresos.

"Com quem você está falando?"

"Com o tio."

"Onde está o tio?"

E quando diziam isso, eles riam.

As vezes eles riam e outras ignoravam isso. Mas será que não ignoravam porque seus corações estavam com medo de me encarar?

Isto começou a acontecer com cada vez mais freqüência, e começaram a me achar muito estranho, mentalmente. As pessoas falavam de mim, e eu ficava incerto do significado de minha existência. Porque eu podia ver pessoas vivas mortas, eu não entendia o que a própria vida significava.

Isto continuou, e quando eu tinha dez anos, eu colapsei de repente. Eu tive uma dor violenta em meu estômago e intestinos, e não pude me mexer.

Depois de ser levado para o hospital, me disseram que a causa era desconhecida. Me disseram que enquanto fosse esse o caso, que eu provavelmente tinha algum tipo de doença contagiosa.

Então eu fui isolado de repente. Isolado, preso, jogado em uma ala de hospital que era mais uma prisão. Acho que me puseram na ala pediátrica porque eu era muito novo. Crianças seriamente doentes, com doenças contagiosas, ou que estavam em estado terminal estavam naquela ala. Elas tinham dez anos, isso é o que eu pensava. Todos eles estavam em uma gaiola, e iriam descer para o corredor a qualquer hora.

No corredor, em outra ala, estavam as crianças que provavelmente iam morrer. Eu sempre sabia quando isso ia acontecer.

Falando com essas crianças, eu sentia, "essa criança vai morrer amanhã".

Na manhã seguinte, eu ouvia os pés das enfermeiras passarem correndo pelo o corredor. Assim eu sabia que um dos meus amigos havia morrido.

Esses dias foram difíceis. Eu não agüentava. Quando eu fazia um amigo ele morria no outro dia. E isso era algo que só eu sabia. Era um inferno.

Estando em um lugar daqueles, eu cresci muito estranho. Mas porque eu não era mentalmente forte, eu não fui liberado tão rápido.

Por que eles não me liberavam? Porque eu não era normal? Qual era a diferença entre ser normal e não ser?

Eu pensei muito sobre isso. Eu não podia escapar. Tinha que fazer algo para sair de lá. Então eu continuei pensando.

Eu comecei a prestar atenção no meu médico principal. Quando eu o imitava, me marcavam como "normal". Isto continuou por uns dez dias. De repente, me disseram, "você pode ir pra casa".

Eu não mudei nada. Mas, apesar de nada dentro de mim ter mudado…

Para os adultos que disseram: "Eu lhe disse," eu só tinha um profundo sentimento de desconfiança.

Mas eu não queria jamais voltar para aquele hospital.

Então, eu continuei a imitar outras pessoas que meus pais e outros adultos daquela geração diziam ser corretos.

O tempo todo eu fiquei pensando, "o que diabos eu sou?"

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"2. Sparta Ongaku Kyouiku
[Uma Educação Musical Espartana]"

Desde que eu me lembre, sempre houve um ambiente onde era natural que eu fosse tocar piano.

Eu comecei quando eu tinha três anos. Meu pai tocava trompete, e meus pais compartilhavam a vontade de me fazer aprender a tocar piano.

Minha casa era um lar clássico. Havia muitos trabalhos orquestrais. Depois teve chanson e tango. É uma história engraçada, mas…

Porque eu não podia assistir televisão, eu não sabia absolutamente nada sobre rock.

Meu pai também gostava muito de Enka. Porém, ele nunca ouvia na casa, mas sempre enquanto dirigia. O carro dele sempre teve um cheiro forte de perfume, e para mim, que sempre passava mal no carro, parecia uma tortura. Era como estar bêbado. Só tocava enka enquanto eu me sentia bêbado e horrível. Eu queria sair logo do carro. Colocava minhas mãos nos ouvidos e rezava pra sair logo. Por causa de enka, eu me acostumei a fazer isso. Eu odiava muito enka.

Agora quando eu ouço, é uma bela melodia. Mas quando eu era jovem, eu não ouvia as letras, e música japonesa era incompatível comigo.

Em meu livro de ensino de música aparecem muitos versos infantis e canções e cordas secundárias. Por que música japonesa é tão obscura e deprimente? Todas as melodias são tristes.

Comparado a isto, peças orquestrais clássicas são violentas e fortes. Brilhantes. Inevitavelmente, fiquei mais atraído à música estrangeira do que música japonesa.

O professor que começou a me ensinar quando eu tinha três anos era uma boa pessoa. Eu adorava o piano. Talvez porque era divertido assistir o professor. Eu gostava tanto que nunca reclamei de ter que estudar.

Porém, quando eu entrei na escola primária, as lições de piano ficaram desagradáveis.

Eu comecei a ter dúvidas e perguntas quando eu tinha sete anos. Praticar piano se tornou vergonhoso para mim.

Eu sentia fortemente, "estão me mandando fazer isso". Era agonizante. Nós nos mudamos algumas vezes, e eu fui tendo vários professores diferentes, e esta foi uma das razões que eu odiava o piano.

Com sete anos eu me afoguei no oceano, certo? Desde então, meu mundo se tornou uma galeria aberta.

Não importa que professor que eu tivesse, eles me batiam. Me davam tapas no braço e no ombro. Você está com vontade de fazer isto?" eles diziam em uma voz fria. Em meu coração, a resistência queimava. Eu queria largar as lições de piano, mas meus pais não deixariam. Comecei a pensar como poderia fazer para largar.
A única coisa que eu poderia fazer era fazer meu professor me odiar. Eu enrolei uma corrente ao redor da porta dele e amarrei na chave, para que não se desse para entrar pelo lado de fora. Ele me chamou de criança idiota e jogou uma pedra em mim. Eu deixei ele muito bravo, mas tudo que eu queria era que ele dissesse, "esta criança é irresponsável. Não quero mais dar aulas para ele". Eu também queria que meus pais pensassem, "o professor dele não está em casa".

Meu desejo se tornou realidade, e eu pude deixar o piano quando eu tinha 11 anos.

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"3. Ni de piano Mezameta Chuugakusei Jidai
[Retornando ao Piano enquanto eu era um Estudante do Ginásio]"

Depois que eu pude deixar as lições de piano, não sentei mais na frente de um. Eu era só uma criança levada todo dia.

Quando eu tinha 14 anos, fiz amizade com um menino em particular. Todos os meninos com quem eu tocava vinham de famílias bem diferentes, e muitos deles pod se dizer que não eram de famílias muito boas.

Vinham de famílias obscuras e sempre estavam pensando em fugir, sair para o mundo exterior. Realmente só os meninos pensavam desse jeito.

Mas ele era o único diferente. Seus pensamentos eram diferentes em todos os sentidos. Apesar de ser rebelde, ele não pensava em fugir. Os motivos eram bem horríveis. Antes que eu percebesse, acabei gostando bastante dele e passando mais tempo com ele.

Um dia quando nós estávamos matando aula, ele me disse, "Meus pais casa não estão em casa agora, por que não vamos lá?" Antes disso, eu não tinha ido na casa dele nenhuma vez.

Porque ele dizia todo o tempo "Meus pais são muito rígidos," eu nem sabia que tipo de bairro a casa dele ficava.

A primeira vez que nós fomos à casa dele, eu descobri que era uma mansão. O portão era imponente, e foi a primeira vez que eu fui exposto a uma família tão bem de vida. Eu percebi isso lá. Então, eu não queria mostrar para minha casa pra ninguém. Ir com uma companhia lá era obviamente diferente.

Entramos na casa pelo jardim, e na sala bem em frente tinha um piano de cauda. Este era muito maior do que o que tinha na sala de música da escola.

"De quem é?" Eu disse sem pensar.

E ele respondeu simplesmente, "é meu."

"Mentiroso!"
"Não, é verdade."

E enquanto dizia isso, ele abriu a tampa do piano quietamente e começou a tocar de repente.

Eu não podia acreditar. Meu companheiro com que eu pregava peças junto tocava piano! E não só isso, ele era muito bom.

"Meus pais são professores de música, então desde que eu era pequeno, eles me fizeram aprender piano," ele disse. E então eu decidi ser honesto com ele.

"Para falar a verdade, eu toco piano também."

Então, eu tentei demonstrar minhas habilidades.

Mas meu nível não era nada excepcional. Embora as semelhanças de nossos aprendizados, a habilidade dele ultrapassava muito a minha. Meu nível de piano não valia nem à pena mencionar.

Eu deixei o piano com 11 e depois foram três anos de nada, então qual era a diferença?

Querendo exibir as diferenças entre nós, eu só me magoei.

Eu senti uma crescente determinação de não querer perder pra ele.

Eu odeio perder.

Eu corri para a loja de música da cidade e procurei vários tipos de peças de piano. Partituras.. Eram divididas por grau e posição.

A peça que meu amigo tocou para mim era de um grau muito alto e difícil, por volta de D ou E. Para ultrapassa-lo, eu teria que jogar no nível A ou B. Praticar o nível C estava fora de cogitação. Depois de comprar todas as peças que tinham dificuldade superior a E, eu fui pra casa e a partir daquele dia, comecei a praticar no piano como um louco.

Eu não queria perder. Isso era tudo. Não era porque eu tinha começado a gostar de piano. Eu nem ia pra escola; eu só praticava. Eu pratiquei tanto que nem mesmo dormia.

Eu me afundei tanto nesse negócio de tocar piano que meus pais acharam essa inspiração repentina era inacreditavelmente estranha, e diferente de antes, quando me pediam para praticar, agora eles gritavam pra mim, "Pare logo com isso!".

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"4. Drum Zanmai no Koukousei Jidai
[Dias de Ginásio Completamente Absorvido Tocar Bateria]"

Eu não quero perder! Essa era a única coisa que me fazia continuar tocando piano. Se tinha um piano onde eu estava, eu praticaria, não importa se fosse noite, madrugada ou manhã.

Eu não continuei isto porque eu comecei a gostar de piano. Apesar de te-lo odiado antes, comecei a perceber que bom que era tocar. Naquele momento, foi quando eu comecei a perceber que tocar um instrumento musical poderia ser divertido.

Porque meu pai tocava trompete, eu estava familiarizado com instrumentos de sopro. Basicamente, o manejo (como mover os dedos) é geralmente o mesmo para todos eles. Se eu tocasse trompete, então eu poderia jogar outros instrumentos de sopro também. Porque meus dedos já tinham sido disciplinados no piano, era fácil move-los. Assim, eu fiquei capaz de tocar todos os instrumentos de sopro.

Naquela época, meu senpai do ginásio veio até a minha escola. Em nossa sala de música alguém tinha reunido um kit de bateria, e ele sentou de repente e começou a tocar sem avisar ninguém.

Foi legal. A bateria era muito legal.

Aquele senpai era um encrenqueiro, e desde o começo ele sempre foi legal. Mas pra mim, ele foi a primeira pessoa que eu conheci que tocava um instrumento e ainda era legal.

Aquilo foi um choque. O jeito de tocar bateria, com muita força e batendo rapidamente. Tinha mesmo um instrumento que era tão violento?!

Fiquei muito atraído por isso, e comecei a pensar que eu gostaria de tentar a aprender tocar bateria também.

Porque eu tinha um bom relacionamento com o senpai do meu senpai, eu decidi lhe perguntar.

"Que ano ele começou para ficar bom assim?" Eu perguntei.

Ele disse, "Ele toca faz só um ano. E tem dois caras na escola dele que são melhores do que ele."

Eu fiquei surpreso em saber que só precisa de um ano para ficar tão bom.

Eu arrumei alguém que ia para a mesma escola que meu senpai pra me ensinar bateria, e ele era muito melhor que meu senpai e em um nível completamente diferente. Esses foram os dias que eu fiquei completamente absorvido em tocar bateria. Eu não fazia nada além disso.

Bateria é um instrumento indispensável para qualquer banda. Bateria, guitarra, baixo…foi a primeira vez que eu me toquei destes instrumentos que formavam uma banda.

Mas eu não fazia idéia do que era uma banda. Eu só estava apaixonado pela bateria.

E também, naquele momento, eu não achava a idéia de ter uma banda tão interessante.

Porque o senpai que me ensinou bateria estava na minha frente um ano, ele se formou um ano depois que eu entrei na escola. Depois disso, eu toquei sozinho.

Sem meu professor, minha motivação começou a cair.

Comecei a procurar motivação em outras coisas. Fazendo isso, fiquei ciente de algo chamado "estúdio ".

Tinha um kit de bateria meio velho lá. Lá, enquanto eu aprendia, conheci alguns caras que tocavam guitarra. Eles começaram a tocar no estúdio da porta ao lado.

"Ah, então isso é uma banda?"
A música que eu ouvia vindo da porta ao lado era horrorosa e terrível.

Apesar de achar horrível, eu tinha passado por um aprendizado diferente e mais sofisticado desde que eu era criança. Mas aqueles caras eram pessoas que tinham acabado de começar a aprender. Não tiveram ninguém para ensina-los, eram autodidatas. Honestamente, eram horríveis demais. Eram mesmo.

"O que diabos eles estão fazendo? Uma banda é só esse conjunto de porcaria?"

Aos 16 ou 17, eu achava as pessoas que tinham bandas eram idiotas.

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"1. Jibun no Ibasho wa Bando ni
[Meu Lugar é na banda]"

Só de subirmos no palco, começavam a gritar de alegria. Os olhos de todos que estavam assistindo brilhavam com antecipação.

A performance começava. A multidão se anima e chega mais perto do palco. Algumas pessoas até sobem no palco. A felicidade e poder que vêm da platéia avançam para o palco.

Vocal, guitarra, baixos e bateria. Só essas 4 pessoas, sem perder as forças, têm que empurra-los de volta com o poder da música. Se eles são empurrados de volta, eles avançam novamente. Existe um poder, uma colisão poderosa assim, e uma enorme ondulação da multidão, e tudo se desdobra no palco.

"Demais! O que é isso? Que tipo de banda, com só 4 pessoas, pode fazer os outros se sentirem assim?"

"Os desempenhos são muito ruins. Definitivamente estão em um nível muito baixo. Mas apesar de tudo, por que a platéia fica tão animada?"

Eu fiquei estarrecido. Esse negócio de banda era mesmo legal.

Era totalmente diferente de música clássica, e era todo um mundo novo.

Durante as performances, eu comecei a procurar.

O que era esse poder? Por que eu ficava tão animado?

Eu comecei a ver a resposta pouco a pouco.

As orquestras onde eu tinha tocado até então tinham muitas pessoas tocando o mesmo instrumento. Tinha um primeiro violino e um segundo violino... e certas vezes nem tocavam a mesma parte juntos. O número de pessoas que precisavam pra tocar variava, e muitas vezes você não tocava porque não precisavam da sua parte.

Mas numa banda não era assim. Eram só 4 pessoas. Também, todos os instrumentos são diferentes. Se uma pessoa toca errado, acabou. Você não pode cometer erros.

Quer dizer que: em uma banda, cada um tem uma grande responsabilidade. Essa responsabilidade existe igualmente entre todos.

Eu refleti sobre tudo isso e percebi que me fazia muito feliz.

Se eu não tivesse, eu não teria tocado. Se eu não tivesse, eu teria parado.

Desde quando eu era muito jovem, eu estive procurando por um lugar onde eu pudesse pertencer. Eu queria que esse lugar não fosse uma cópia do lugar de mais ninguém.

Neste grupo chamado de banda foi a primeira vez que eu encontrei a resposta.

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"2. Genkai o Shitta Baiku Jikou
[Um Acidente de Moto Que me Mostrou Meus Limites]"

Meu pai era uma pessoa inconstante. A primeira vez ele me ensinou a dirigir foi quando eu tinha 12 anos. Não era uma transmissão automática; era manual. Ele disse que não seria apropriado se eu não soubesse dirigir, então ele me ensinou do assento de passageiro.

A primeira vez eu subi numa moto, eu já tinha ganho todo o conhecimento de como fazer isso, e onde a embreagem e o acelerador eram, então eu consegui facilmente. No começo, eu andei bem devagar. Acho que eu tinha uns 17 anos.

A moto onde eu aprendi era uma Yamaha RZ250. Apesar de ser uma 250, era uma moto grande e não era uma comparação desfavorável à 400. Porque havia 2 pistões, e tinha bastante aceleração. Era muito rápida. Se eu tivesse aprendido em outra moto, eu não sei se teria gostado tanto. O modo como eu andava de moto era bem perigoso. Eu acho que é muito estranho que eu nunca tenha morrido. Indo 70-80 kph, ultrapassando o carro na minha frente pela esquerda, eu me via de repente em uma curva súbita entre um poste de telefone e o carro. Mas eu raramente tive acidentes.

Então um dia, eu parei de andar de moto.

Naquele dia, porque tinha chovido um dia antes, tinha muita areia na estrada. E lá estava eu, pilotando perigosamente como sempre, e em uma certa curva, meus pneus escorregaram de repente. Minha moto começou a deslizar.

Era o meio-fio no lado direito. Eu podia ver um muro de concreto bem na minha frente. Enquanto o muro se aproximava, eu sabia.

Eu vou morrer!

Em um instante, eu soltei da moto e ela continuou indo em direção à parede. As rodas da frente e de trás bateram e a moto voou no ar e começou a vir em minha direção. Eu estava vendo ela vindo direto pra minha cabeça. Imediatamente depois daquilo, a moto desabou na estrada, extremamente danificada. Não havia sobrado praticamente nada.

Meu braço direito ficou machucado. O asfalto entrou bastante nele, e mesmo eu tendo raspado com uma faca, eu ainda tenho as cicatrizes.

Eu parei de andar de moto. Foi porque eu percebi meus limites.

Então depois disso, eu passei a andar de carro. Eu tive um total de 10 carros.

Meu primeiro carro foi um Toyota Toreno. Chamado de "86", era um carro famoso nos clubes de carro. Era o carro do cara do mangá "Initial D".

Apesar de estar dirigindo um carro agora, eu não mudei meu modo de dirigir perigoso. Eles freqüentemente tinham que chamar a ambulância para mim. Uma vez, tiveram que chamar um caminhão de bombeiros porque meu carro estava em chamas.

O fim de meus hábitos de direção perigosos foi como na moto. Eu bati em algo, e meu carro rodou e rodou. Virou de cabeça para baixo e bateu na superfície da estrada, ainda rodando, e estava meio destruído. Eu sempre me pergunto como eu sobrevivi.

Eu rastejei pra fora de debaixo do carro, me certificando se eu ainda estava vivo mesmo. Depois olhando para o meu carro metade destruído, eu comecei a fumar sem pensar em nada.

Então eu liguei pra minha ex-namorada. Porque eu gostava muito dessa garota, eu tinha ido dirigir perigosamente. Embora nós dois tivéssemos sentimentos um pelo outro, precisamos nos separar.

Ela começou a chorar e gritar no telefone.

"O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO?"

Quando eu ouvi a voz dela, eu percebi pela primeira vez. O que diabos eu estava fazendo, fazendo-a chorar? Eu fiquei envergonhado.

Depois disso, eu parei de dirigir despreocupadamente. Essa foi a última vez que eu dirigi perigosamente.

Porque eu queria ver o outro lado da morte, eu era incrivelmente despreocupado. Mas no final, eu acabei não vendo nada.

Muitos amigos meus morreram. Eles queriam viver e morreram, mas eu, que sempre quis ver como era morrer, ainda estou vivo. Eu não agüentava ver isso.

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"3. Kankoku Josei to no Kekkon to Rikon no Kunou
[A Angústia de meu casamento e divórcio com uma mulher coreana] "

Eu odeio perder, então até agora se eu tivesse conhecido uma pessoa que era melhor que eu em qualquer coisa, mesmo um pouquinho, eu aprenderia aquela habilidade até eu ser o melhor. Mas ele não estava naquele nível. Eu sentia fortemente que nós não estávamos na mesma arena.

Apesar de já fazer dez anos, ele não chegou mais perto. Eu ainda acho que não estamos na mesma arena.

Naquela hora e lugar – quando eu o conheci – eu nasci.

Eu realmente acredito isso.

A época que eu tinha dezenove anos foi quando eu nasci. Então, agora, eu ainda sou uma criança. Portanto minha idade mental provavelmente é jovem.

Eu particularmente nunca tive nenhuma oportunidade de me tornar crupiê de cassino. Depois que deixei de trabalhar lá, comecei vários outros trabalhos mas crupiê principal foi o último da lista.

Neste lugar, eu conheci outra pessoa. Era uma mulher que também estava trabalhando lá como crupiê.

Antes deste livro, teve um artigo sobre ela em um jornal esportivos. A manchete era: "Gackt se casa com loira oito anos mais velha."

Isso foi naquela época, eu nunca tinha namorado uma mulher loira.

Quando eu fui gravar em Los Angeles, eu conversei com um repórter no Aeroporto de Narita. Embora eu tivesse pedido para que ele não me perguntasse nada estranho, não pensei que fosse ser algo assim. Imediatamente após essa entrevista, manchetes como essa começaram a aparecer. Eu li em um jornal em Los Angeles e ri.

A mulher que eu me separei naquela época não era caucasiana, era coreana mas eu não me preocupo com coisas como nacionalidade.

Eu acho que em assuntos como esse, nacionalidade é uma coisa idiota. Eu não me preocupei com isso.

Quando você ama alguém e está junto, você diz "eu gosto de você" para as coisas mais triviais. O formato do "gosto" vai mudando. Mas o pré requisito subjacente sempre é amor. Eu penso que esse é o melhor modo.

Nós nos casamos porque ela me disse "eu quero me tornar parte de sua família legalmente."

Eu disse, "certo, mas não vai mudar nada."

"Eu não estou preocupado com o registro de casamento, mas não significa nada."

Acho que no papel a nacionalidade dela era um problema. Mas parece que ela queria prova do nosso casamento.

Mas acho que no final isso se tornou um grande fardo para nós dois. Porque éramos casados, decidimos que tínhamos que fazer isso (registro de casamento) mas reciprocamente piorou a relação entre nós.

Fãs malucos faziam coisas como esperar do lado de fora de nossa casa, e isso se tornou uma causa de tensão para ela. Eles também atormentavam a gente muito. Freqüentemente ligavam passando trote e desligavam.

Sob essas circunstâncias, ela parou gradualmente de sair de casa. Finalmente, ela teve um colapso nervoso.

"Eu acho que nós devíamos nos separar" ela disse finalmente.
Claro que fãs malucos não eram a única razão para nossa separação, eu acho que ela já estava sob pressão por várias outras coisas.

Nós ficamos casados por um período de tempo muito curto.

Eu nunca vou me casar de novo. Se algum nome entrar no registro familiar junto comigo isso será no dia que eu morrer.

Se pouco antes de morrer eu tiver alguém que quiser ficar comigo até o fim e quiser se casar comigo então eu me caso.

Eu também não quero filhos. Eu não acho que filhos fazem um casamento durar mais. Existem casais que não se separam porque têm bons filhos mas isso é muito raro.

Eu estava assistindo um programa uma vez, onde as pessoas diziam "não importa o que aconteça, crianças sempre devem ter dois pais, não um só." Mas acho que isso é um problema.

As crianças podem crescer tendo só um pai, e crianças sem pais também podem crescer.

Se os pais pensam, "temos que ficar juntos porque nós temos filhos", crianças estão sempre muito conscientes de que os adultos pensam e se sentirão daquele modo também. E nada irá os fazer mudar de idéia.

Quando os pais se amam, significa algo para o filho. Se este não for o caso, a criança não saberá o significado de ter os pais.

Se eu disser que nunca quis ter filhos seria mentira. Imaginei como seria se eu tivesse concordado em ter um filho com ela. Mas eu nunca terei filhos. Eu sinto pena de qualquer criança que tiver meus genes. Isso é por causa das minhas experiências traumáticas quando criança. Foi muito difícil pra mim. Viver sabendo que todo mundo te achava um anormal foi extremamente doloroso.

Se alguém tiver meus genes, terá minhas habilidades. Me lembro do que aconteceu quando eu era mais novo. Meus pais me olhavam estranho quando eu dizia que via espíritos, e os adultos suspeitavam que eu tinha alguma doença mental.

Eu não quero que minha meu filho tenha esse tipo de recordações

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"4. Hatsu Bando "Cain's Feel"
[Primeira Banda "Cain's Feel"]"

Cain's Feel foi a primeira banda que eu entrei na época que eu estava em Kyoto. O nome vem de Cain e Abel, o filho de Adão e Eva do Gênesis no Velho Testamento.

De onde as pessoas vêm, e pra onde elas vão? Eu tinha um conceito do que era a existência humana. Discernir o significado da existência humana dá vontade de fazer música, e eu acho que é por que eu faço música.

Claro que, é uma oportunidade para conhecer outras pessoas.

Naqueles dias, depois que eu parei de tocar bateria, minhas atividades em bandas ficaram paradas por um tempo. Eu estava em vários trabalhos temporários, e um deles era técnico de som no estúdio onde eu praticava bateria. Era uma vez por semana e eu era pago pela hora, o que estava bom pra mim porque eu estava ligado com a música e não queria ficar longe dela. Eu também sabia de notícias relacionadas à música por lá.

Havia uma casa de shows em Kyoto que faria um evento bem importante. Eu fiquei impressionado com um dos guitarristas. Ele era muito legal. Ele tinha um “タッパ” e muita presença de palco. A imagem dele ficou na minha memória e eu continuei pensando nele.

No trabalho no estúdio, eu perguntei a alguém que entrou.

"Você sabe sobre o evento que aconteceu na casa de show?"

"É, eu sei."

Eu via esse cara sempre que ele ia no estúdio.. No princípio, ele teve uma atmosfera realmente hostil ao redor dele. Mas nós não tivemos um relacionamento agradável.

Ele, o guitarrista e o vocalista numa banda com eles eram famosos por serem delinqüentes e sempre arrumarem discussões com as pessoas, e era o tipo de gente que sempre se envolvia em briga nos shows. No estúdio eles tinham uma atitude e quando saiam, era um grupo que trabalhava duro.

Naquela época como eu ainda era uma criança, eu nem sabia que tipo de condições me fariam entrar em uma briga. Eu só tinha uma sensação, "um dia com certeza eu vou brigar com esse cara".

Para praticar bateria, eu levava as baquetas num estojo junto comigo, mas dentro do estojo eu também levava um pé de cabra.

Se você perguntar que tinha mais atitude, eu provavelmente vou dizer que era eu.

O cara era de uma banda. Então, uma vez no estúdio estava eu, ele e os outros dois. Ele sempre mantinha a calma e não era uma pessoa muito expressiva, sempre mantinha seus sentimentos pra si. Claro, ele nunca falava comigo. Mas não tinha nenhuma conversa acontecendo e a atmosfera estava pesada, então eu comecei a falar com ele.

"Naquele evento que a banda tocou, o guitarrista não foi demais?"

E ele disse calmamente, "Era eu."

Eu fiquei espantado. De jeito nenhum, eu não podia acreditar naquilo! Eu nunca esperei que o guitarrista legal daquela vez ser esse cara indiferente parado na minha frente.

"Você não é ele, idiota!"

Então a gente brigou.

"Eu sou ele."

"De jeito nenhum!"

"Sou sim!"

"Prove!"

"Bom, eu tenho fotos na minha casa, então você vai ter que ir lá."

Quando ele me mostrou as fotos na casa dele, claro que eram as fotos daquele show. Eu tinha tirado fotos também, mas ele não se parecia com o cara das fotos. Isso é porque ele estava usando maquiagem no show. Mas além disso, o cara que eu vi no palco e o que eu via sempre eram completamente diferentes. O que eu via sempre era indiferente e quieto. Mas no palco ele era incrível. Eu gostei da diferença entre os dois.

Aquele era o You. You, o membro da minha banda.

"Então era você mesmo? Eu estava errado em não acreditar."

"Bom, agora você sabe, então tudo bem."

O guitarrista que eu estava procurando estava aqui agora. Do fundo do meu coração, eu fiquei feliz.

Desde então, nos tornamos amigos, e eu falei espontaneamente, "a gente não devia formar uma banda?" e começamos a procurar outros membros.

Mas a coisa mais importante é que não tínhamos um vocalista. E falávamos um ao outro "Ah, não temos um vocalista" e eu disse meio brincando, "será que eu saberia fazer isso?"

Mas então, You que geralmente era uma pessoa calma ficou louco "Não seja ridículo!"

"Não é ridículo!" eu disse e nós discutimos um monte e virou uma confusão.

Naquela época eu odiava muito minha voz. Eu nunca tinha cantado na frente de outras pessoas. Nem You nem eu sabíamos nada sobre cantar.

"Bom, se não é ridículo, então em uma semana tente cantar essas músicas." You disse. Ele continuava me enchendo o saco por isso.

Então eu disse, "Tudo bem. Eu canto!"

Uma semana depois, no ensaio, eu cantei pela primeira vez na frente dele. Depois que ouviu, ele disse "Você... porque não esteve cantando esse tempo todo?"

Até hoje em dia ele diz isso de vez em quando.
Mas eu nunca tinha imaginado que seria um vocalista. Na banda quando eu era assistente, o vocalista era um cara muito legal. Ele não só era ótimo mas sua voz era muito bonita e ele tocava os corações dos outros com seus sentimentos. Ele era fascinante.

Naquela época da descoberta das bandas, a maioria dos vocalistas tinha um alcance muito grande.

Vozes boas cantavam em um tom alto. Minha voz era baixa e meu alcance era estreito. Eu não tinha idéia de como deixar minha voz daquele jeito. Mesmo se minha voz fosse material de vocalista, e mesmo se eu pudesse cantar mais alto, de qualquer modo, eu não tinha calibre de vocalista.

Mas já que não havia mais ninguém, era a única coisa que eu podia fazer.

Cantar na frente de You era uma oportunidade, e para me tornar um vocalista, eu comecei a fazer treinamento de voz novamente. Embora minha voz continuasse baixa, pelo treinamento eu aumentei meu alcance um pouco.

Para juntar membros para a banda, fizemos uma fita demo e tocamos a todos que tinham fama de serem bons.

"O vocalista é muito bom. Quem é?"

"Sou eu."

"Você pode cantar?"

"Temporariamente."

Eu conhecia pessoas quando era baterista, mas como vocalista não conheci ninguém.

Por causa disso, achamos os membros da banda todos de uma vez e voltamos às atividades.

Esse era o Cain's Feel. Foi minha primeira banda.

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"5. Kajino no Shoku o Sute, Ketsui no Jyoukou
[Saindo de meu emprego no Cassino, uma decisão para mudar para Tokyo]"

Sempre dizem que o vocalista é o rosto da banda. Me tornando vocalista, eu consegui entender isso pela primeira vez. Claro, a razão para isso não é porque o vocalista é bonito. Como a primeira linha de defesa na banda, ele é quem manda os sentimentos da banda para quem os ouve. Acho que isso é o que quer dizer ser o "rosto".

Ser o vocalista, querendo ser capaz de enviar meus pensamentos para os corações das pessoas era morte certa. Eu estava chegando em uma época delicada em minha vida. Foi quando eu passei a ficar realmente sério a respeito da música.

Eu poderia ter levado uma vida rica na indústria de entretenimento, mas a indústria deixou uma marca, e eu comecei a pensar que não havia nenhum trabalho produtivo para mim.

A forma da música ficou. Ter as coisas que eu fazia se transformarem em formatos completos era ótimo. E começou a ser muito importante para mim.

Houve também as palavras que uma certa pessoa me disse, e eu devo muito a ele por me dar uma vida nova. Ele me disse quando eu era criança e tinha ouvido algo que havia me machucado.

"Existe um significado para isso. Mas você não deveria transformar isso em algo e deixar uma marca para trás?"


De tudo que eu tinha, a única coisa que poderia tomar forma era a música. Com música, eu formava meus pensamentos dessa maneira.

Eu queria saber o significado da minha existência. Se havia coisas que as pessoas que não eram eu poderiam fazer, tudo bem. Eu sempre estava procurando coisas que só eu não podia fazer.

Com minha música, eu queria chegar a um mundo onde eu tinha que me expressar.

Quando este sentimento ficou firme, sendo o vocalista, às vezes eu me perguntava se não deveria fazer carreira solo.

Talvez fosse minha grande chance. Mas primeiro eu prometi a mim mesmo ver como seria estar em uma banda, e queria ter essa experiência em uma banda. Achei que não devia fazer carreira solo ainda.

Nessa época, um amigo me apresentou a Mana (o líder do Malice Mizer que estava em hiato). Essa pessoa disse "os membros da banda são muito interessantes". Eu vi a capa de um CD deles e a também achei interessante e fiquei com vontade de ir conhecê-los.

Eu dirigi de Kyoto a Tokyo e conheci Mana em Ikebukuro.

A primeira vez eu vi Mana, eu fui atraído a ele. A sensação de indústria musical estava nele, e ele era como eu esperava. O cabelo dele era comprido e amarrado atrás.

Por causa da cultura de Tokyo, as pessoas não tinham carros, e eu de repente era um homem que usava terno e dirigia um carro esporte, ouvindo o tempo todo, "pra que companhia você trabalha?" Mana sendo uma pessoa extremamente cautelosa, achei que fosse me perguntar a mesma coisa.

Mas ele disse: "Você não se parece um músico." Certamente, eu parecia um apresentador ou um yakuza naquele momento.

Mas, Mana sendo Mana, estava vestido em um estilo gótico feminino. Calças compridas e sandálias de salto que pareciam tamancos de madeira. Seu rosto estava tampado por um grande chapéu e óculos de sol...

Eu fui atraído a ele. Se você colocar os dois juntos, seria um quadro muito desequilibrado.

A gente não conversou muito. Eu lembro que conversei mais com o amigo do Mana que estava com ele.

Depois disso, nós fomos à casa do Közi (guitarrista), e quando Közi e eu nos vimos, fui atraído a ele também. Ele tinha cabelo vermelho e estava deixando crescer uma barba. Nós três, três indivíduos diferentes. Nossa conversa não foi a lugar algum

O que rompeu o silêncio foram as palavras de Közi.

"Há algum lugar em Tokyo onde você gostaria de ir?"

Naquela época quando eu tinha algum problema, eu ira para a sede do culto Aum Supreme Truth em Aoyama.

Embora fosse o meio da noite, haviam muitos repórteres.

"O que vocês estão fazendo?"
"Não sabemos."
"Vão ficar em Tokyo?"
"Não sabemos."

De alguma forma, nós três acabamos às 2 da manhã na frente da sede do culto Aum Supreme Truth em Aoyama, cercados de repórteres com uma sensação de alívio.

Depois disso, fomos para a casa de Mana, e começamos a discutir delicadamente sobre a banda.

"Que instrumento você toca?"
"Geralmente eu posso tocar qualquer um."

Então eu toquei teclado lá e cantei.

Também dei minha opinião sobre as músicas do Malice Mizer. Eu não desgostava do estilo gótico de mundo que o Mana queria criar.

Entretanto, as coisas que existem somente com o propósito de serem olhadas têm que ter seu brilho arrancado alguma hora. Você não pode simplesmente dizer "vou fazer isso na forma gótica." Se você não pode pôr tanto substância quanto Europa Medieval no meio não fica bom.

Conversamos sobre isso por três dias. Durante esse tempo, achei o pessoal do Malice Mizer pessoas muito legais. Falando em termos de habilidade musical, eles não eram muito avançados.

Mas eram muito legais. Isso moveu meu coração. Eu decidi me juntar ao Malice Mizer.

Eu larguei tudo e me mudei para Tokyo: meus empregos no cassino e a grande renda que vinha daquilo.

Com minha namorada, mesmo que não fôssemos nos casar, eu achei que não teria que me separar dela só por estar mudando para Tokyo.

Claro, conversamos sobre nós dois irmos juntos para Tokyo. Mas se fôssemos, não teríamos nenhum dinheiro. Não consegui fazê-la concordar.

Se eu não conseguia acreditar que levá-la comigo seria uma boa idéia, então era melhor que nos separássemos. Conversamos sobre isso.

Não havia nada me segurando.

Claro, havia pessoas que diziam "ele está deixando o emprego porque acha que é muito bom para nós." Como eu já tinha me decidido, se alguém se opusesse a mim nisso, eu simplesmente pararia de conversar com a pessoa.

Se tivesse algo me prendendo, eu certamente teria que voltar. Para ter uma razão para voltar a Kyoto, eu precisava de uma desculpa.

Eu odiaria ter uma rota de fuga. Isso seria como negar o sucesso absolutamente.

Eu estava confiante que teria sucesso. Não havia porque deixar pontos de fuga para me proteger.

Meu objetivo na época era a Ásia. Não era Tokyo. Não era o Japão.

Eu estava sério. Se eu pudesse fazer o mundo que eu imaginei tomar forma, eu poderia me dar muito bem não só na Ásia. O que estava na gente dos meus olhos era, lógico, o mundo.

Eu amo música européia. Mas o campo da minha própria música e a música que eu gosto são diferentes. As palavras também são diferentes. A raça das pessoas também é diferente. Eu sou asiático. Ser asiático e ganhar a Ásia é um portão para o mundo. No Malice Mizer, eu conseguiria.

Essa é a verdade. Depois disso, este pensamento afetou todo o meu. Foi o ponto onde eu comecei a viver.

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"1. Malice Mizer Dattai no Shinsou
[A verdade sobre meu afastamento do Malice Mizer]"

Quando eu falo sobre Malice Mizer, mesmo agora em meu coração existem sentimentos complicados. Desde que parti pra carreira solo, uma parte de mim esperava que um dia eu pudesse falar com You sobre Malice Mizer de novo.

Eu queria me tornar uma pessoa melhor do que a que eu era antes de contar a história do Malice Mizer, então ao seguir o trabalho solo, eu trabalhava desesperadamente pra chegar àquele nível.

Malice Mizer ainda é algo que eu tenho muito orgulho, e não mudaria nada. Enquanto banda, eu tenho orgulho das muitas e variadas coisas que viemos a representar, e os membros eram indivíduos extraordinários.

Cada um dos membros não era só um em cinco em um grupo de cinco partes chamado Malice Mizer. A intensidade da força que se juntava ali naquelas cinco pessoas por um indivíduo trouxe o poder conhecido como Malice Mizer. Por causa disso, cada um de nós adquiriu a habilidade para trabalhar solo. Na época que me juntei a eles, eu sempre dizia isso. Se pudéssemos, Malice Mizer conquistaria a Ásia! Era essa a imagem que eu tinha para a banda.

Eu entrei no outono de 95, e o Malice Mizer que estava à beira da separação, começou a sua turnê de revitalização. (2) Eram quase dois anos até nossa grande estréia. Até realizamos nosso sonho de tocar no Budoukan.

O Malice Mizer conseguiu. Conseguimos conquistar a Ásia. Achei que não havia nada que poderia acontecer de errado com meu sonho. Entretanto... havia obviamente um ponto onde as engrenagens começaram a sair de ordem.

Naquela época, foi no fim da era "visual kei". Apesar de haver muitas bandas que não queriam admitir que eram visual kei, eu disse claramente, "Nós somos visual kei." Não houve resistência nenhuma em mim ao dizer isso.

Na verdade eu não me importava com o que as pessoas diziam. Se eu tenho minhas próprias crenças, se outras pessoas querem me criticar, o que quer que digam não tem problema. Se eu penso nisso agora, a causa da separação do Malice Mizer foi meu próprio individualismo e auto-confiança, e a grande diferença entre as coisas que os outros membros estavam preocupados.

A primeira vez que nossa relação começou a ficar estranha foi quando a performance na Arena Yokohama estava se aproximando (julho de 98). E o cúmulo foi quando eu escrevi a música para "Le Ciel". Até lá, eu escreveria as letras e mana ou Közi escreveria a música. "Le Ciel" foi a primeira que eu fiz a música e a letra. Entre os membros, eu era o único que continuou fazendo mais desse tipo de tarefa, e eu me isolei completamente.

Quando fui honesto comigo mesmo, fiquei chocado. Dentre os membros da banda, sendo eu contra os outros quatro, nos separamos cordialmente. Não houve mediador, e ninguém me seguiu.

Apesar de eu ter dito, "Eu não deveria ter feito o que fiz com "Le Ciel"[?] pouco tempo depois, eu queria voltar para a banda. Mas no final, isso não aconteceu.

Mas acima de tudo houve também o problema de dinheiro. Dinheiro é algo apavorante. Aprendi sobre isso enquanto trabalhei no cassino. De repente, se você ganha um monte, você entra pra fase de não ligar para o valor de nada.

Por exemplo, existem pessoas que têm um estilo de vida de 150.000 yen por mês. Almoço é 500 yen, jantar é 1000 yen, e ocasionalmente gastam uns 3000 em alguma ostentação. Mas então acordam uma noite e duplica por cem e acabam com um rendimento de 15.000.000 yen por mês... o que acontece depois?

O valor de tudo é por volta de 1/100 agora. A refeição diária especial de 500 yen agora tem gosto de 5 yen. Se esse é o caso, então gastar 3000 yen no jantar é normal, não é? É assim que as pessoas pensam. Entretanto, os 3000 que você acha que está gastando são na verdade 300.000.

Sempre que você consegue muito dinheiro de repente, essa sensação está sempre perto. Do preço na etiqueta, você se sente com vontade de remover dois zeros. Se uma camisa de 28.000 yen parece ser de 280, então gastar dinheiro é normal.

Quando eu estava em Kyoto, meu senso de finanças ficou meio maluco e eu desenvolvi um hábito de comprar tudo. Eu pensava "Tudo bem, tudo bem, eu tenho dinheiro." Entretanto, quando isso acontece, seu círculo de amigos muda. Seus amigos até o momento se afastam completamente, e as pessoas deixadas pra trás são aquelas cujo único propósito na vida é dinheiro.

Se você ganha dinheiro, uma sensação de "Será que não vai acontecer algo horrível comigo?" aparece. Mas esse não é o caso. Não conseguir deixar de pensar em ganhar dinheiro é o que faz uma pessoa infeliz. Dinheiro acorda um senso estranho, como uma golfada de água quente, e aqueles que não tem nem pensam nisso.

Depois que fui para Tokyo, deixei de trabalhar no cassino. Naturalmente, fiquei sem dinheiro rapidamente. "Ué?" eu disse. Eu estava completamente quebrado. Naquela época, mal podia acreditar. Quando eu vi o que havia sobrado na minha conta no banco, foi uma sensação tão estranha que eu pensei "Eu devo ter sido roubado por alguém!" Eu não parei de pensar sobre as camisas de 30,000 como 300, mas nem aqueles 300 eu estava vendo...

Quando passa um pouco de tempo, você volta com amargura e arrependimento à fonte daquela sensação. E depois, você começa a refletir e dizer "Que estúpido idiota eu era!"

Dinheiro deixa as pessoas loucas. Na verdade, eu enlouqueci pelo meu próprio egoísmo.

Depois de toda essa lição, quando o Malice Mizer ficou famoso, mesmo que estávamos ganhando muito dinheiro, meu coração não balançou. Mas aquilo não era verdade pra ninguém. Quando você ganha muito dinheiro, algumas pessoas se afastam, algumas se aproximam. Quando isso acontece, os rumores aumentam e as pessoas mudam. Na banda, quando começamos a ganhar mais dinheiro, eu falei para os outros sobre os erros que eu havia cometido no passado. Eu disse, "Dinheiro definitivamente faz você fazer coisas estranhas. Então por favor, acordem!"

Mas parece que eles não entenderam minhas verdadeiras intenções. Se eles não tinham passado por isso pessoalmente, então não havia como saber do que eu estava falando. Eu acreditava que um dia iriam entender isso.

Então um dia em 1998, quando o calor do verão ficava pra trás, eles fizeram uma reunião de membros. Apesar de geralmente nessas reuniões só os membros iam, nesse dia todos os outros membros e o presidente do escritório estavam lá e esperando por mim.

"Por que o presidente veio em uma reunião de membros?" eu perguntei. E alguém respondeu "Porque o Malice Mizer acabou."

O quê?

Assim que pensei isso, disseram.

"Não podemos mais trabalhar com você."

Naquele instante, eu não sentia mais nada. Então, eu disse que queria que o Malice Mizer continuasse mesmo se eu saísse. Mas a resposta da banda foi que, de qualquer maneira, que não daria pra fazer isso.

Muito bem, pessoal, não vou dizer mais nada. Não vou ser irritante.

Nesse caso, eu não podia dizer isso. Se esse era o fim, havia também um meio de apagar aquilo. Não importa o que aconteceria no final, eu poderia fechar a cortina na cara dos fãs que haviam me ajudado até aquele momento? Essa era a coisa mais importante.

Enquanto eu dizia essas coisas, alguém começou a dizer coisas rudes.

"Já não é o suficiente termos gravado um CD? Estamos vendendo, pelo menos..."

Com essas palavras, eu fiquei bravo.

"Não brinque com isso! Não tire sarro dos fãs!"

Na minha ira, eu levantei e saí. A tristeza que eu sentia mais do que a raiva justificava o que eu fiz. Me senti miserável.

Essa é a verdade sobre meu afastamento do Malice Mizer.

Não é uma história para que eu possa jogar a culpa nos outros. Foi um problema de de repente ter muito dinheiro. Das diferenças de consciência dos membros. De uma obssessão constante.

Malice Mizer = o que eu uma vez fui = uma ansiedade que me fez o que eu não era. Havia coisas que pesavam fortemente sobre nós, e se tornaram um ciclo vicioso que acabou magoando a todos.

Não havia outro jeito então... é a única coisa que eu posso acreditar.

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"2. Kami o Ushinatte
[Perdendo Kami]"

Foi logo após o começo do verão. No meio de uma seção de fotos, eu senti algo terrível. Fiquei tonto e não conseguia ficar em pé. Achei que tinha a ver com a minha intuição. Como se algo tivesse acontecido a alguém querido...

Liguei para todos meus amigos e família. Todos disseram que não havia nada de errado. Não estava acontecendo nada. Mas o sentimento triste e estranho não desaparecia.

Quando meus amigos e família saíram e eu fiquei sozinho novamente, ocorreu um fenômeno. Eu fiquei muito preocupado que alguém tivesse morrido. Mas quem, eu não sabia. Só era muito doloroso. Doía respirar e a respiração saía irregular, ao ponto que eu não conseguia mais fazer nenhuma de minhas atividades diárias.

Eu sabia que era algum tipo de premonição. Depois disso, eu liguei para os membros do Malice Mizer com quem eu ainda conversava. "Há algo errado com alguém da banda?" eu perguntei freneticamente, os confrontando, mas eles disseram, "eu os vi hoje e eles parecem bem."

Mas mesmo assim meus temores não desapareceram. Eu fui ver outras pessoas que eram íntimas aos membros do Malice Mizer. Apesar de ser o meio da noite, eu me dizia que logo iria confirmar se estava acontecendo algo com algum dos membros. Mas no final essa confirmação não aconteceu.

Uma semana depois, o anúncio oficial da morte de Kami foi feito.

"21 de junho, 1999. Kami, o baterista do Malice Mizer, faleceu devido à uma hemorragia subaracnoide¹."

Apesar de ter descoberto isso mais tarde, do momento imediato após a morte de Kami, eu já estava com um mal pressentimento.

No final, eu ouvi sobre a morte dele ao acaso. O funeral já tinha passado quando a notícia chegou até mim.

Foi no meio de uma gravação, e eu me tranquei dentro do estúdio. Não conseguia me concentrar. Mas tinha que me manter ocupado. Eu me dizia isso. Se eu não fizesse nada, as coisas iam ficar estranhas...

Muitos arrependimentos permanecem.

Por que eu não liguei para Kami diretamente? Durante todo o tempo que eu fiquei preocupado, porque eu não tentei falar com Kami diretamente?

Eu ainda não cresci completamente. Ao me tornar um adulto, eu mostrei meus sentimentos abertamente e me dei mal às vezes, então me perguntei se algum dia posso ser íntimo de alguma pessoa. Crianças não pensam duas vezes antes de machucar alguém. Por causa disso, suas relações não são duradouras. Mas quando esses sentimentos tempestuosos dos adultos passam, eles olham calmamente para a situação, comparando as coisas objetivamente, e então decidem pela amizade.

Naquela época, eu não podia fazer isso. Nós nunca encontramos uma boa interpretação das circunstâncias e nos confrontamos. Basicamente, eu estava hesitante em confrontá-lo.

Mesmo depois disso, quantas vezes eu tive uma premonição ruim? E cada vez, apesar de Kami e eu sermos conectados por meio de outras pessoas, no final, eu ainda não liguei para ele. Agora eu me pergunto se a gente não conseguia ligar um para o outro porque éramos crianças obstinadas e hesitantes.

Mas se eu tivesse ligado pra ele...

Talvez eu não pudesse ter feito nada. Talvez seja presunçoso de mim pensar que eu poderia. Não importa agora.

Se, naquela época nós conversássemos diretamente...

A primeira vez que eu fui na casa dos pais de Kami foi no ano seguinte, em seu aniversário, 1° de fevereiro. Eu pensei, "Eu queria ver Kami de novo. Queria ir ao seu túmulo." Eu não pude ir ao seu funeral. Eu queria bater as mãos, e de qualquer forma, queria vê-lo.

Eu sabia em que cidade seus pais moravam mas não sabia exatamente onde era sua casa. Então dirigi pelas redondezas perguntando. Depois de um tempo de pessoas dizendo "é aqui perto", era uma cidade grande até e rústica, então eu fui em casas aleatórias, tocando campainhas, perguntando coisas como:

"Estou procurando alguém. Conhece essas pessoas? Ouvi que eles moram nesse bairro..."

Eu saí de Tokyo de manhã e cheguei em Ibaraki-ken por volta do meio dia, e passei o resto do dia procurando. Finalmente, consegui dicas e cheguei à casa por volta das sete daquela tarde.

Eu estava me perguntando, "quando eles abrirem a porta irão me reconhecer?" Os pais de Kami conheciam muitas pessoas e me reconheceram imediatamente.

"Entre, estamos felizes que tenha vindo", eles disseram, e me convidaram para entrar. Com toda essa gentileza, eu comecei a chorar e não conseguia parar.

Todos na casa estavam se sentando para o jantar, e enquanto partilhavam a comida, seus pais me contaram muitas histórias. Ouvi várias histórias de quando Kami era criança. Depois disso me disseram:

"Apesar de ainda não conseguirmos esquecê-lo, você nos deu prova de que ele viveu, e isso nos deu forças para continuar."

Quando ouvi isso, me senti livre. O que me permitia continuar é prova de que Kami viveu.

Depois disso, todo ano no aniversário e aniversário de morte de Kami, eu vou visitar seus pais. Já que eles disseram "venha sempre que quiser", eu posso abusar do privilégio um pouco.

Apesar de achar que seria bom visitar seu túmulo mais vezes, no final, eu só consigo ir em seu aniversário e aniversário de morte a cada ano.

Mas com tudo que aconteceu, seus pais me deram boas vindas, e me sinto como se fossem meus pais também. E eles sentem como se eu fosse um de seus filhos. Acho que é como se vissem Kami em mim.

Aquele primeiro ano, muitas pessoas iam ver seu túmulo, tanto em seu aniversário quanto no aniversário de morte. Já fazem quatro anos agora, e pouco a pouco, as pessoas vão parando de ir...

Se você for, não vá porque está na moda. Se você for ao túmulo dele, não vá porque você quer que ele volte a viver.

Mas...

Para mim, pensar que as pessoas vão esquecê-lo, isso é... tão doloroso.

Até hoje, eu nunca parei de perseguir o sonho que Kami deixou indeterminado. Isso é prova de que Kami existiu nessa Terrra, prova de que ele viveu.

Mesmo agora, Kami está vivo dentro de mim...

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"3. Saishuupatsu o Chikatta Okinawa Gasshuku
[Recomeçando no Campo de Treino de Okinawa]"

No verão do ano que eu comecei a fazer trabalho solo, eu fui com todos os membros da minha banda para Okinawa. Por não estar muito saudável, ficamos em um Campo de Treinamento em Okinawa por longos quatro meses e meio para curar meu corpo e meu coração.

Era um campo de treino físico. Em um lugar onde não havia praticamente nada, acordávamos às 8 ou 9 da manhã, corríamos até a praia, treinávamos e depois voltávamos.

Depois escrevíamos músicas, e à noite, corríamos de novo, jantávamos, descansávamos um pouco conversando e depois escrevíamos músicas até de manhã. Fazíamos isso dia após dia todos os dias.

O dono de um dos pequenos restaurantes que freqüentávamos sempre sorria para nós e nos dava boa sorte. Pra mim ele dizia "pratique duro!"

Por alguma razão, ele pensava que éramos parte de um time de karate de Tokyo.

Quando treinávamos, não corríamos simplesmente, mas também fazíamos sparring, e com equipamento protetor, praticávamos combate corpo a corpo. Todos os membros da minha banda aprenderam artes marciais básicas. Por causa disso, seus punhos estavam sempre muito cansados.

Deve ser por isso que o proprietário do restaurante pensava que éramos membros de um time de karate.

Todos os membos da banda são altos. Meus três guarda costas que eu levei tinham de 1,85cm a 1,90cm. Comparado a eles, nos meus 1,80cm, eu era baixinho e magro.

Por causa disso, o dono do restaurante achou que eu era um reserva do time.

"Fiquem firme, time de karate! Espero que se torne um membro regular logo!"

Sempre que ele me dizia isso, eu sempre me lembrava de ficar calmo.

Um de meus objetivos ao ir para Okinawa era escrever meu álbum, mas também os membros da banda e eu queríamos ficar mais fortes e durões.

A primeira metade do ano de quando comecei a carreira solo definitivamente não foi fácil. Eu estava com muito trabalho acumulado e stress além de sofrer de insônia. Os outros membros também estavam exaustos de stress.

Então quando os membros incluindo eu, sentiram que era hora de se curarem, meus parentes em Okinawa cooperaram com a gente.

Até então, eu não tinha estado em Okinawa em dez anos. Uma parte dentro de mim sempre manteve Okinawa à distância.

Havia uma parte de mim que negava minha herança, mas uma parte queria proteger aquela herança também. Eu tinha orgulho de ser de Okinawa e da raça Ryukyu. Por outro lado, uma parte de mim tinha vergonha disso.

Eu tenho muito respeito pelo meu bisavô. Claro, eu nunca o conheci, mas as pessoas me disseram que ele revitalizou a cidade e que era o fundador da minha família. Veneração ancestral ainda existe em Okinawa, e para minha família, meu bisavô é como nosso "deus".

Apesar de todos em minha família terem a aparência diferente, uma coisa que todos dizem é que eu sou exatamente como meu bisavô. Eles dizem que todo o fenômeno espiritual que acontece comigo também acontecia sempre com ele.

Existe uma palavra "kamidari" na linguagem de Okinawa. Lá, aqueles que chamam espíritos e ouvem as palavras dos deuses são geralmente mulheres e são chamados de "shiro", "noro" ou "yuta". É muito raro um homem nascer com essas habilidades.

Meu avô foi um desses homens que às vezes experimentava essas habilidades "kamidari". Então ele conseguia ver as coisas antes de acontecerem.

Me disseram isso quando eu era criança, e apesar de respeitar meu bisavô, originalmente eu não gostava de pensar em deuses e fantasmas.

Às vezes eu fazia coisas à força por puro orgulho. Nessas vezes eu afastava cada vez mais Okinawa de mim.

O campo de treino de Okinawa estava só no começo quando isso aconteceu:

Em minha família, no grupo de "shiro" que tínhamos, quem tinha mais poder era minha avó, e ela foi ao campo. E ela me disse isso:

"Você finalmente voltou pra casa. Vá ao túmulo de seu bisavô. Depois, faça o que acredita ser a coisa certa. Porque você não precisa se preocupar. Em vez disso, quando as pessoas precisarem de sua força, obedientemente empreste à elas. De vez em quando volte pra casa, visite o túmulo de seu bisavô e deixe-o ver seu rosto sorridente. É isso que você deveria fazer."

Essas palavras foram difíceis para mim entender. Eu não acreditava em coisas espirituais, então do que ela estava falando? Haviam outras coisas relacionadas. Juntas minhas almas... coisas assim.

Ela disse que eu havia confrontado a morte constantemente porque eu não tinha cuidado de minhas almas. As pessoas têm muitas almas, e quando você perde todas elas é quando você morre. Entretanto, quando se passa por um choque, sem pensar nisso, você deixa uma alma para trás no lugar onde aconteceu. Minha avó me disse isso.

Quando eu tinha sete anos eu me afoguei no mar de Yanbaru. Porque eu provavelmente deixei uma de minhas almas pra trás lá, ela disse que eu tinha que voltar para pegar.

Sim... foi a primeira vez que eu ouvir sobre algo como perder uma alma. Eu fiquei com vontade de dizer à ela, "quantos anos se passaram desde que eu tinha sete anos? Ande logo e fale mais rápido!"

Todas as cerimônias e rituais não significavam nada para mim. "Eu tenho que continuar isso?" eu pensava.

Eu sempre neguei coisas como feitiçaria ou bruxaria. Não é para dizer que eu acredito agora, também. Eu só não nego mais. Eu percebi que se eu pensar bem sobre as coisas que minha avó dizia e meu bisavô e os anciãos da minha família diziam, definitivamente há significado nelas.

As coisas que eu passei na infância não me trazem nenhuma lembrança agradável. São muito dolorosas. Então por causa disso, uma parte de mim negou tudo.

Entretanto, nesse campo de treinamento de Okinawa, sendo um dos descendentes da minha família, me encontrei aceitando minha cultura.

Acho que foi por causa disso. Consegui encarar meu rosto no espelho. Meu sorriso no espelho se tornou feliz. Até então, eu não queria me ver, mas finalmente consegui. Deveria dizer que me tornei capaz de me aceitar como eu realmente sou...?

Agora todo ano durante minha visita ao túmulo de meu bisavô, eu volto a Okinawa para minha família me ver.

Se eu pensar nisso, desde que eu fui para Tokyo, eu sempre me contive sempre que eu queria continuar a suportar tudo pacientemente. Eu me convenci que tinha que fazer isso.

Entretanto, quando eu fui para Okinawa, minha avó me disse, "Você foi chamado e veio pra casa. Agora mais uma vez, comece de novo daqui." Quando ela disse isso, meu coração ficou feliz novamente.

Com isso, eu posso finalmente lutar. Pareceu um enorme fardo sendo levantado. Em vez de me suprimir devido às circunstâncias, lutar e progredir é muito mais apropriado para mim.

Naquela época, eu decidir ser o líder da minha banda, para lutar, para continuar correndo em linha reta com a visão da carreira solo.

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"4. Saigo no Soumatou
[A Última Lanterna Giratória]"

Ficamos no campo de treino de Okinawa por uns três meses.

Se você saísse da sede dirigindo por 3 ou 4 minutos, chegaria em uma ilha. Então, além dessa ilha, podia ver outra ilha. Apesar de geralmente poder chegar nessa ilha de barco, eu comecei a pensar se eu poderia tentar nadar até lá.

Como eu quase morri afogado quando era criança, sempre tive medo do oceano. Isso não quer dizer que eu não sabia nadar. Nessa casa, eu tive a idéia de dominar meu medo do oceano.

Eu nadava até a metade do caminho e voltava. Fazia isso todos os dias e dizia, "hoje eu vou até aquela ilha!"

Saí para nadar com o tecladista da minha banda.

Naquele dia, a maré estava mais alta que o normal, e as ondas maiores.

Quando eu olhei em volta, ele não estava mais lá. Havíamos nos separado.

Será que ele estava mais para frente? Ele voltou? Ele chegou lá e deu a volta?

Boiando na água inconstante, eu pensei nisso angustiado por um tempo, mas por ter prometido nadar até a ilha, mais uma vez eu segui em direção à ela.

Por pouco eu consegui chegar na ilha. Meu tecladista não estava lá. Andei em volta por um tempo procurando por ele mas não consegui encontrá-lo. O tempo todo eu pensava que ele devia ter voltado mais cedo, mas a ansiedade permanecia em minha mente. Ele estava bem?

Eu voltei imediatamente.

O caminho de volta foi muito intenso. A maré estava ainda mais forte e eu percebi que logo seria levado para o mar aberto. Enquanto nadava de volta com toda minha força, fui jogado pra baixo pelas ondas.

"Ah, eu vou morrer."

Na minha mente, aquela lanterna giratória começou a rodar. Pedaços e fragmentos de lembranças de minha infância até aquele momento começaram a aparecer uma após a outras. Junto com esses fragmentos, os rostos de pessoas diferentes flutuavam. Amigos, fãs que torciam por mim, staffs, minha família...

"Sinto muito. Sinto muito por morrer desse jeito."

Me desculpei com todos. Enquanto afundava, comecei a perder consciência... e então de repente a lanterna parou.

"Tudo antes disso... quando aconteceu?"

Enquanto eu estava consciente de minha morte, a imagem de sexo surgiu em minha cabeça.

Por três meses desde que estávamos em Okinawa eu não havia transado com ninguém. Estava sempre treinando e escrevendo músicas. Não tinha me encontrado com uma mulher.

"Eu posso morrer desse jeito?"

O instinto dentro de mim sussurrava.

"Se você morrer, vai ser depois que você fizer."

Naquele momento minha consciência clareou, e dentro de um sonho, eu comecei a nadar. Eu nem sabia pra que lado ir para subir, mas continuei nadando. No momento em que alcancei a superfície do oceano, vomitei toda a água que havia ingerido. Com isso, meus sentidos voltaram novamente.

"Eu tenho que resgatá-lo!"

Esquecendo que eu havia acabado de quase me afogar, a única coisa em minha mente era o cara de quem eu tinha me separado.

Eu voltei à praia, e quando finalmente cheguei lá, o sol estava começando a se por. Por termos saído para ir à ilha ao meio dia, percebi que estivemos vagueando pelo mar por bastante tempo. Eu estava exausto de usar toda minha força, mas comecei a correr. Era uma longa distância de onde eu estava até o ponto onde havíamos começado.

Finalmente alcancei nosso ponto de partida, mas o tecladista não havia voltado. Eu até pensei em mandar um barco procurá-lo.

Enquanto fazia tudo isso, ele voltou sozinho. Foi mais ou menos uma hora depois que eu cheguei na praia.

Ele não chegou na ilha afinal, mas no meio do caminho deu a volta e foi puxado pra baixo pelas ondas. Não importa quanto tentasse, não conseguia progredir, tentou até nadar em direção à um petroleiro que havia visto de longe. Chegou à praia uns três quilômetros perto, e andar de volta lhe custou tempo.

De qualquer forma, estávamos felizes por estar bem. Os outros membros nos disseram coisas como, "isso foi idiota", "pelo menos vocês voltaram" e "não sejam tão imprudentes!"

Naquela noite, enquanto refletíamos no que havia acontecido, assistimos Titanic.

A cena em que DiCaprio afunda no oceano gelado coincidia perfeitamente com o que havia acontecido comigo.

Naquele instante pela primeira vez, eu senti medo real. A partir do próximo dia, eu nem chegava perto do oceano, e parei com os treinos de natação. Apesar de ter acreditado que ia conquistar o oceano, agora eu tinha mais medo que antes. Estava uma bagunça.

Naquela hora eu pensei, "eu não posso morrer antes de transar de novo." Se eu tivesse transado um dia antes, então enquanto eu via a lanterna giratória naquele último momento, eu teria morrido.

Entretanto, mesmo depois de pensar, "eu vou morrer provavelmente", meu corpo respondeu, "maldição, não posso morrer desse jeito! Não posso morrer sem deixar nenhum dependente!" E no último minuto, eu mudei.

Pela primeira vez, eu entendi a razão pelo qual geralmente um boxeador se abstem de sexo na noite anterior a uma luta.

Foi a última vez que eu vi a lanterna giratória. Faz 3 ou 4 anos agora. Para reconhecer meus próprios limites, pensando em quando eu me joguei para a beira da morte e vi a lanterna, eu mudei.

Quando eu era criança, eu achava que queria me tornar um terrorista. Eu iria destruir completamente a vida humana. Eu queria apagar tudo. As pessoas eram as armas do mundo. Elas eram a coisa mais inútil da face da Terra.

Se você me perguntar hoje se eu mudei de idéia, eu não mudei por causa do que aconteceu. Se a existência dos seres humanos fazem deles as armas do mundo, mesmo agora, eu ainda acredito em parte nisso.

Entretanto, isso é tudo?

Negar isso seria fácil. Pensar nisso, negar, se tornar nada. Não precisa de muito esforço pra fazer isso. Não haveria significado em viver. Certamente, seres humanos podem ser armas do mundo. Se isso for verdade, para nos tornarmos outra coisa, não teríamos que lutar mais? Não só pensar nisso, agir, experimentar, começamos a ver as coisas que estão erradas. Não é o significado de ser nascer nessa Terra?

Acreditar nisso, esse é o tipo de pessoa que eu sou agora.

Quando eu queria me tornar um terrorista, eu estava lutando. No mar de Okinawa eu mudei minha visão da vida. Ainda assim, continuei a lutar. Eu não posso simplesmente afundar. Eu tenho que continuar flutuando.

Quando estava flutuando sozinho, pensei em meus amigos. Houve um tempo também em que eu estava faminto por amizade. Eu me sentia inferior, e foi uma época em que eu não confiava em ninguém e em nada. Entretanto, eu lutei durante esse tempo, lutei com a solidão e comigo mesmo.

Depois de voltar para Tokyo, eu me encontrei com a pessoa que eu mais confiava dos meus funcionários pessoais, que era meu braço direito. Eu falei com ele e lhe disse isso:

No começo quando eu voltei para Okinawa, eu era como vidro quebrado e frágil. Parece até que eu tinha medo de falar. Estava sempre em um frenesi. Era tão ruim que era como se eu projetasse uma aura que dizia, "se você encostar em mim eu te mato".

Apesar de estar sozinho, eu lutei até o fim. Estava cheio de espírito e energia.

Esse espírito inspirou a pessoa com quem eu estava falando.

"Se é ele, ele não está fazendo algo por mim? Se sou eu, não há algo que eu possa fazer por ele?" ele começou a pensar.

Por causa de minha luta, eu fiz um amigo. Agora, ele é o membro mais importante de minha família.

Pouco a pouco, eu comecei a mudar as pessoas ao meu redor. Talvez naquele dia, eu dei outro passo na direção de me tornar um ser humano.

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"5. Madagascar no Kettou
[Duelo em Madagascar]"

Há três anos, eu fui a Madagascar. Um país pequeno de ilha no lado de leste do continente africano, sua área é 1,6 vezes o tamanho de Japão e tem uma população de aproximadamente 1.600.000.

Fui fazer algum trabalho para NHK. Quando eles me contaram sobre isto, pensei que poderia fazer algum exame de consciência por lá. Naquela época, eu realmente tinha necessidade de fazer esse tipo de coisa.

Era o meu Segundo ano fazendo carreira solo. Enquanto continuava com minhas atividades musicais, estava pensando no que poderia fazer para incrementar o meu próprio estilo.

Nós fomos para um vilarejo onde tinham coisas como “Madagascar Luta Livre” e “Madagascar Boxe que são atividade bastante populares.

Realmente aquilo foi maravilhoso. Quando chegamos na aldeia, os aldeãos eram todos fortes.E ainda, por causa que todos os dias eles andavam muitos quilômetros em busca a água de tração, até a terra em sua terra, tal estilo de vida moldou os seus corpos em algo semelhante a esculturas.

Estes rapazes fazem-se parte de lutas realmente vivas sem usar luvas de boxe.

Deve ser o instinto.

As pessoas formam um anel ao redor destes rapazes lutadores, e as mulheres e crianças da aldeia observam a luta. É realmente como uma luta entre dois leões masculinos a ver quem recebe o leão feminino. Era também um lugar testar a força dos homens.

Naturalmente, havia também as pessoas que estavam lá e não passavam de seres insignificantes para eles. Isso realmente assustava. Justo por observar isto, eu também sentia muito amedrontado. A força muscular dos homens lutadores. Todas as pessoas africanas tinham músculos de aço.

A princípio, estava apenas observando . Então, o diretor começou a pedir me.

”Gackt-san, você quer participar ?”

“ Quando diz 'se eu quero ir', vocês me farão ir participar”?

Naquele momento, alguém acabou sua partida, e eu decidi ir participar. Quis lutar contra uma pessoa de Madagascar!.

Aproximadamente 100 pessoas, adultos e crianças reunidas, formaram um círculo gigante ao redor de mim.

E era a primeira vez que esse tipo de coisa tava acontecendo. Naquele momento, no meio das pessoas eu não entendia nada. Ficava apenas cercado ao redor daquelas pessoas.

Seria o vencido, essa a primeira impressão que todos tinham. Do fundo do meu coração, sentia que eu era insignificante. No entanto, ao mesmo tempo, o meu coração batia. Neste acontecimento, não havia nenhum lugar para correr, e neste tipo de situação perigosa, eu realmente fiquei animado e nervoso.

Eu ficava no centro de um anel de areia, que fez para uma base piolhenta, e em minha direita, na frente de mim eu podia ver 4 ou 5 rapazes africanos energéticos.

Nesse lado, num tom selvagem descuidado, um rapaz que pareceu como treinador que provocava as pessoas. Na linguagem nativa, ele diria coisas como "pode selecionar qualquer um que você quiser."

Eu era um lutador competente. Ia tornar-me estúpido? Trocamos palavras. Resplandeci no homem e disse:

"Você não pode lutar? “Quero lutar contra você”.

Nesse instante, todos os aldeãos ao redor de mim se agitaram e começaram a rugir com fervor.

”Treinador, você pode fazer isto!"

Os seus olhos brilharam com animação.

"Eu?"
Vendo suas expressões faciais, o homem rapidamente tirou a sua peça de roupa. Então claramente vi a pele negra sem vestígios de gordura. Era definitivamente um oponente conveniente!

Não é de admirar que os aldeãos alegraram altamente. Não, não, teve um desses portes inacreditáveis. Eu não o podia comparar a qualquer outro oponente.

No entanto, eu não me virei de costas. Acima da multidão de aldeãos que estava nos provocando, senti uma revolta estranha de tensão.

Eu realmente não sabia e as regras. Não era bom socar nem chutar, e foi explicado a mim que o único meio de ganhar era fazer o rosto da pessoa e o ombro bater no chão.

Era um tipo muito primitivo de explicação. No entanto, era suficiente para mim. Se eu tentasse, então saberia se eu posso fazer ou não, e com isso, eu o desafiei para uma partida.

No entanto, quando começou a segunda partida, eu fui socado.

"Ei, você apenas disse que não poderia bater em você!"

E então, uma mudança veio sobre mim. A batalha que tinha dormido dentro de mim acordou.

Nesse instante, eu pensei que ia matar meu oponente. Era uma consciência minha que estava esquecida, e fui preparado pra quebrar o pescoço dele. O seu pescoço era justo sob mim, contraindo-se. Então todos os aldeãos e o árbitro vieram correndo num pânico, tomando a minha mão e me parando.

Então, a partida foi acabada. Embora eles me tinham prometido três lutas, foi parada só depois de um.

Meu oponente também estava muito agitado e animado. Depois que afastou-se para cima, ele dizia "Deixe-Nos mais uma partida"!

"O que você disse ? Você quase morreu!"
Observaria a metragem desse tempo repetidamente depois disso.

Os meus olhos eram muito perigosos. O pessoal do staff dizia severamente, "Nós não podemos deixar os fans verem isso"!

No entanto, eu já claramente tinha confirmado Isto era a minha verdadeira natureza.

Pensei que essa parte de mim tinha sido enterrada dentro de mim há muito tempo atrás. Com esta fundição em lugar, não quis dizer que era uma pessoa violenta, mas sentia isso cada vez mais e tive que liberar este lado espiritual de mim.

Naquela época, não era capaz de perseguir as coisas que eu sentia, as coisas que eu lutava , e também os trabalhos que eu queria produzir não eram bons. Cada vez mais, não era bom se as partes fracas de mim e as partes perigosas de mim não pudessem vir juntas.

Quando tinha dez anos de idade, eu era um aglomerado de problemas.

No entanto, antes que eu soube-se, eu completamente tinha suprimido as partes perigosas de mim.

Era o limite por cima de regras, era como se tivesse me jogado numa jaula por conta própria. Sempre que a parte selvagem de mim apareceria, ocultei-o, e naquela época, eu realmente sentia que tinha refreado essa parte de mim.

Depois da partida o chefe da aldeia saiu e disse:

”Nesta terra distante, em meio a uma terra hostil com muitos expectadores, você segue adiante a força na batalha. Esta força agora está enviada a todos os jovens que o observaram lutando. Muito obrigado".

Isso era o que ele pensava.

Eu disse "o que eu queria fazer, o rumo da luta, o rumo que escolhi seguir... Este é o meu caminho.”

Depois que voltei de Madagascar, eu perguntei-me se tinha mudado muito. Tornei-me sociável. Era estranho ser sociável com outros. Tornei-me mais ciente das outras pessoas ao redor de mim.

Uma explicação é que sempre que eu pensei que a situação tornava-se perigosa, eu me perguntava se devia começar a me ativar ou não, e eu sempre agiria mais ativamente que no passado. Concernente quando eu usar isto, lutaria contra qualquer um, ainda mesmo se fosse um amigo. No entanto, se isso era o caso, eu comecei pensar sobre isso recentemente.

Mais que somente refrear meu estilo de vida, eu matava-me por não ser capaz de pôr partes essenciais e partes sujas na mesma pessoa. Isso aplica ambas a minhas atividades e para as coisas que em mim produzi. Tornei-me mais agressivo do que antes por isso.

As pessoas ao redor de mim também começaram a mudar. Depois que voltei de Madagascar, até então tive por um golpe do destino misterioso, tendo reunião com muitas pessoas diferentes. Agora, ao redor de mim estão às pessoas que eu chamo de a minha "família", e estão limite de mim por relacionamentos mútuos.

Penso que esta coisa chama-se "destino" e que é algo que é lançado de pessoa para pessoa. Isso é individual, e carrega-nos ao longo do tempo.

Meu interior mudou, então será que o meu destino também vai mudar?

Quando o poder de pensamentos encontra o poder de ação, um resultado nasce. Isso é o que eu penso.

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"1. Hatsukoi, Hajimete no Kanojo
[Meu Primeiro Amor, Minha Primeira Namorada]"

De vez em quando, eu pergunto-me se eu não devo escrever histórias sobre amor.
Com certeza, isso é como fazer amor incontáveis vezes.

Meu primeiro amor era quando estava no jardim de infância. Eu tinha aproximadamente 6 anos de idade...

Era a minha professora do jardim de infância. Ela era mestiça e realmente bela, e ela tinha um grande senso de humor. Quando a professora estava ao redor, por alguma razão me sentia feliz.
Este amor era apenas um amor de cão¹. No entanto, para mim, era uma emoção muito importante.

Naturalmente, quando tinha seis anos de idade, eu realmente não entendia o que significava a palavra "amor". Mas não é uma palavra muito importante?

Quando saímos da classe no jardim de infância e todos os outros estudantes tinham ido para casa, eu permanecia no jardim de infância sozinho. Ficava lá somente pra ficar um pouco mais próximo da professora. Pelo lado dela, eu estava apenas querendo ficar ao com ela por mais algum tempo.

Uma vez, um jovem veio buscar minha professora. Quando ela via esse homem, o rosto dela instantaneamente mudava de expressão. Era completamente diferente do rosto que ela tinha quando estava comigo. Era primeira vez que vi o seu sorriso.

Minha professora disse pra mim maldosamente:

”Isso é um segredo , ok ?”

Colocando o dedo na boca, ela parecia estar embaraçada. Então ela e seu namorado começaram a caminhar até a porta porta. Seus passos eram vivos.

Eu estava terrivelmente mortificado.

Entendi que eu ainda era apenas uma criança.. Eu também soube que ela nunca poderia tornar-se minha namorada. Aquilo foi muito mortificante. Foi a primeira vez em que pensei em amadurecer e crescer depressa.

A primeira vez que tive alguém que poderia chamar de “namorada, foi quando tinha 10 anos. Ela tinha por volta de 13 ou 14 anos, ou seja, eu era 3 ou 4 anos mais novo do que ela. Ela foi a garota que viveu perto de mim.

Porque naquela época tinha por volta de 1.60 , eu era a pessoa mais alta da minha classe, acho que isso me fazia parecer um adulto.

Nosso relacionamento não era fácil. Acho que foi uma faze ruim e declinante. Embora nós marcávamos encontros , eles eram coisas como dar uma caminhada ao redor da vizinhança ou perambular ao redor de um córrego seco. Porque ela tinha um cachorro, e trazia sempre o cachorro pra onde quer que fosse . Nossos encontros eram somente pelo dia. Isso porque tinha apenas 10 anos.

No entanto, meu primeiro beijo não foi com essa garota . Era quando tinha 6 anos de idade. Isso me fez crescer um pouquinho

Um dos amigos de meu pai veio em casa fazer uma visita. Ele trouxe uma menininha. Ela também tinha 6 anos de idade.

Eu acho que foi quando nós dois estávamos brincando de esconde-esconde no porão. Minhas memórias são muito vagas, mas lembro que havia algumas caixas de tambor jogados ao lado de uma pedra no jardim. Tenho certeza que eram caixas de tambores.

Me escondi neles, e ela me achou nos tambores… não, provavelmente foi ela quem se escondeu lá, e eu a achei.

Éramos muito imperativos . Quando entrei no tambor, por que comecei a sentir o meu coração bater mais forte? Naquele espaço apertado pequeno, secretamente, estava incrivelmente atraído por ela.

Enquanto brincávamos , nós decidimos tentar entrar juntos no tambor . Era escuro e tinha um forte cheiro de metal. Atrás da boca redonda do tambor, nós podíamos ver a luz do sol.

Quando me virei, os nossos corpos se assentaram no tambor exatamente, e ela estava correta aí. Sua respiração ecoava. O ar ao redor de nós era muito úmido.

Nos viramos, os nossos corpos se encaixavam exatamente no tambor, e ela estava bem ali. Sua respiração ecoava. O ar ao nosso redor era muito úmido.

De qualquer maneira o sentimento de queimadura no meu coração veio ferver sobre mim, e fixei meus olhos sobre os olhos dela, então eu a beijei. Claro que foi um beijo de língua.

Era uma sensação suave, era a primeira vez que sentia uma sensação tão estanha. Ela me respondeu com o mesmo sentimento. Então continuei a beijá-la.

Eram beijos leves, mas o meu coração batia descontroladamente. [tipo: dokidoki]. Meu primeiro beijo foi surpreendente.

Naturalmente, quis vê-la outra vez, mas depois desse tempo, eu nunca mais a vi. No entanto, eu não conseguia me esquecer dela.

Perguntava me o porquê dela nunca mais ter vindo pra brincar comigo.

Seu pai também nunca maio veio. Fiquei muito preocupado o a respeito disso.

Quando era um estudante do segundo grau, eu perguntei pro meu pai.

"Quem era o rapaz que veio a nossa casa há um longo tempo atrás e trouxe a sua filha"?

Parecendo irritado, meu pai respondeu:

"Tive uma discussão com ele, então nunca mais nos vemos.”

Soou como se ele nunca mais quisesse ver aquele rapaz outra vez. Então ele disse:

" Não, você não a pode ver outra vez."

Também já beijei garotos. Mas não era nada sério.
Um beijo é uma marca de confiança.
O primeiro tempo que eu jamais fui beijado por um rapaz era quando tinha 19 anos. Bebíamos e estávamos para ir lar.

A primeira vez que beijei uma garoto foi quando tinha 19 anos Bebíamos e estávamos a caminho de casa .

”Ja…chu²," ele disse ligeiramente, e me deu um beijo espontâneo. Eu fiquei muito feliz.

Então, quando quero prova confiança pra algum rapaz, e lhe dou um beijo. Eu também beijo os membros da minha banda nos shows.

Um beijo é a mesma coisa que um aperto de mão ou um abraço

Essa é a minha maneira de expressar o sentimento de “confiança” para um homem.

Quando as mulheres choram? Então eu a beijo.

Quando era excessivamente imprudente em meu carro e tive um acidente, enquanto ficava na frente do meu carro destruído fumando um cigarro, eu recebi um chamado da minha namorada. No outro lado da linha, ela chorava e gritava.

“O que você está fazendo?”

Eu vou contar essa história numa outra hora.

Glossário :
1. Amor de Cão = Amor Impossível
2. Ja... “chu” = Então “Smack” (Onomoatopéia)

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"2. Onyx no Shinpi
[O Mistério da Ônix]"

Hoje, conversarei sobre moda.

Eu realmente não sigo as modas. Sei dentro de mim exatamente que tipo de roupas que eu quero usar e o que eu não quero usar.

Isto é como comecei a escolher vestir-me a moda Ocidental.

Quando tinha 5 ou 6anos, o pijama que minha mãe fez para mim usar foi de qualquer maneira de cima para baixo como saias. Eles foram, por assim falar, como roupões.

Pensei eu mesmo que aquelas roupas eram bastante estranhas, e eu e meu irmão ambos, nessa idade, parecíamos menininhas com aquelas roupas.

A face do meu irmão era mais desenvolvida que a minha, e os seus olhos eram grandes e redondos; ele era realmente um menino gracioso. Mas eu me preocupava quando indagava o porquê da minha mãe fazer meninos vestirem coisas como saias.

"Porque é lindo," minha mãe dizia, sorrindo alegremente, e quando éramos crianças, ela não se importava se nós éramos meninos ou meninas.

De qualquer maneira isso não era bom. Por exemplo, quando entrávamos em uma loja o do da loja diria,” As suas sobrancelhas são tão grossas, faz você parecer um menininho, por tanto é melhor você arrancá-las, ou "Porque você é punk, então por isso você deve fazer um moicano. Aquilo era realmente algo que eu odiava.


Por causa disso, sempre que a minha mãe ia ao shopping fazer compras, sempreia com ela para escolher a minha própria roupa. Eu dizia exatamente de que eu gostei e de que não gostei, pois eu não confiava no gosto da minha mãe quando ela ia comprar roupas pra mim.

No ensino fundamental e no ensino médio, nós tínhamos uniformes com todas as características de uniformes de colégios particulares.

A parte superior poderia ser nem longa, nem média, ou curta, ou muito curta. Os muito curtos só tinham dois botões. Os desordeiros da minha classe podiam misturar o curto e as partes longas do uniforme, e também modificar o comprimento do uniforme se eles preferissem.

Também tivemos um número claro de pares de calças. Houve tantos que foi quase que ridículo. Bonsuri, Bontan, Banana, Dokan. [*1]

A calça "Dokan" era folgada de cima para baixo. A cintura era 120 cm, e a bainha era de 100 cm.

Se pusesse as suas mãos em seus bolsos e depois as retirasse , a sua cintura expandiria a aproximadamente 2 metros. Não era porque alterávamos a calça; elas eram vendidas assim.

Houve também os uniformes que herdamos do senpai. Aqueles uniformes tinham um significado muito forte.

Naturalmente, nenhum deles foi novo, mas ainda assim, porque nós realmente gostávamos do senpai no qual nos deu tais roupsa, quando adquirimos esses uniformes ficamos muito felizes e não os arruinamos usando-os, mas decoramos os nosso quartos com eles em vez disso.



As roupas para delinqüentes. Ao mesmo tempo, havia tal significado a certas roupas.

Agora está diferente. Posso usar o que eu quero. Francamente, mesmo importa o que alguém quer usar? "Usarei as roupas que me servem…" é o que a gente deveria dizer.

Então a coisa certa é usar roupas que se ajustam bem em você.

Por exemplo, se você usar uma roupa folgada, você não saberá quando você está acima do peso. Portanto não se engane com o seu tamanho de cintura.


Embora meu tamanho de cintura seja 70-71 cm, eu uso calças com um 72-73 cm. Se ficasse mais largas, então eu não poderia usar essas calças. Se começasse a comer demais, elas ficariam apertadas.

As camisas que eu uso também são sensíveis ao meu peso.

Os limites deste trabalho é que quando você engorda, roupas inadequadas faz você menos profissional.

Neste caso, os estilistas podem ser culpados por não levarem em conta as pessoas que são mais gordas. Por causa disto, as pessoas então se tornam obcecadas a emagrecer.

Os óculos de sol são já partes do meu corpo. Os meus olhos são estranhamente fracos na luz. Quando o nível da luz é brilhante, tudo se torna branco e eu não consigo ver nada.

Para proteger os meus olhos, tento usar óculos escuros. Tenho mais de cem pares, mas a coisa mais importante é usar o que ajusta ao meu humor. Se eu tiver de usá-los durante um longo tempo, escolherei um par que não me canse.


A maioria dos acessórios que eu tenho, foram as pessoas que me deram. Alguns acessórios eu mesmo compro, e outros e dou de presente.

Fundamentalmente, eu não gosto de coisas com pedras. Eu não uso diamantes nem coisas parecidas com isso.

Há poder nas pedras, e eu compreendo o efeito que elas têm sobre o corpo. Podem mudar a sua condição física e também a sua disposição. Os acessórios originalmente tiveram este significado. Agora, eu freqüentemente não mudo os acessórios que eu frequentemente uso. Se fizer isso, o meu corpo tornar-se-á cansado.

As únicas pedras que usarei são o ônix e a obsidiana. Contudo, mais do que ser somente acessórios, eles são amuletos protetores.

Há uma razão por que uso o ônix.

Quando eu tinha aproximadamente 10 anos, uma garota que conhecia foi para o estrangeiro estudar. Acontecia que estava usando um anel de ônix. E dei meu anel pra ela, para boa proteção.

Antes de ela ir para o estrangeiro, ela pegou um táxi e sofreu um acidente. O motorista e seu amigo que estava com ela no táxi, ambos sofreram feridas pesadas. No entanto, ela sequer nem foi arranhada. A única coisa que aconteceu era que o anel de ônix tinha desaparecido.

O propósito original do ônix era ajudar as pessoas a evadir os espíritos maus e os problemas. O ônix protegeu-a.

Desde então em, tornou-se um costume eu dar anéis de ônix às pessoas que são importantes para mim.

Há uma loja de conta em Kyoto aonde eu vou freqüentemente, e vou lá diretamente mandar fazer contas de ônix para mim. Então, os membros da minha família que os usam terão proteção definitiva.

As contas de ônix são também a provas que as pessoas que os usam são meus companheiros.

#1: São tipos de calça tipicamente japonesas.

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"3. Kuruma to Jousei no Soukan Kankei
[A Correlação Entre Mulheres e Carros]"

Próximo são carros. Se for para descrever em uma palavra o tipo de carro que dirijo agora, seria "nave espacial”.

A primeira vez que Hyde (L'Arc~en~Ciel) andou no meu carro, a primeira coisa que ele disse foi: "O que é isto"?

Eu disse "UM carro," e ele disse "Gacchan, você é um alienígena”.

Certamente, você não pode achar outro carro como o meu em qualquer lugar. Tenho fortes sentimentos por ele, e falando sério, às vezes penso que o meu carro pode voar.

Embora é seja uma nave espacial, o interior não é metálico, mas antes tem um sentimento de "Hermes". Não é deslumbrante, é "Hermes".

Penso que o interior vai dez anos adiante. Afinal de contas, eu mudo-o cada 8 meses ou coisa assim.

Para mim, meu carro é um escritório móvel – não, um espaço móvel da vida. Fui muito cuidadoso em selecionar um carro estrangeiro.

A conversa sobre modelos de carro, estes passados poucos anos que eu tenho estado guiando um carro americano. É o quarto ou quinto carro estrangeiro que eu tenho.Tive um branco e um azul, mas minha cor básica é vermelha.

Se você me perguntar por que um carro americano, eu digo que só rico exibe sua compra de dinheiro numa Mercedes Benzes ou numa Ferrari, e a pessoa fica parecendo ser mais famosa por ter condição de comprar um carro desses.

Originalmente, a Ferrari era meu carro favorito. No entanto, se pessoas bem sucedidas o vendem, todos têm condições de comprar uma Ferrari. Então, realmente comecei a odiar a Ferrari.

Uma Ferrari é realmente duro de andar; é difícil de guiar. Por isso tem um grupo de pessoas que vendem suas Ferraris porque não sabem dirigir direito.

Quando eu fui a Tóquio, eu realmente senti-me com desprezo. Vi tantas pessoas dirigindo numa Ferrari, que acabei achando isso algo não muito legal. Para pessoas que verdadeiramente amam Ferraris, isso é algo desprezível.

Com tudo isso, afinal de contas, eu senti no meu coração que um carro americano serviu-me. Não um carro alemão, não um carro italiano, mas um carro americano.

Sinto que meus padrões para escolher um carro e meus padrões para escolher uma garota são muito semelhantes. O tipo de carro que eu gosto e o tipo de garota de que eu gosto são muito próximos, penso.


Egoísta, arrojada e atrevida, mas sexy com um grande corpo. Uma garota como isso. Às vezes quando me sinto triste, eu não quero conversar com ela. No entanto, se me sinto feliz, quero que ela retorne meus sentimentos. Isso é o sentimento que carros americanos têm.

Carros japoneses não têm graça. São garotas sempre boas.

As meninas não assentam no assento do meu carro com freqüência. Posso dizer que meu carro exala um sentimento de moça por si mesmo, então falar. Se der uma carona para uma menina, eu sinto como se meu carro entrasse numa má disposição. Provavelmente porque é um carro taciturno, recebe mais rapazes do que meninas.

Em meu carro, há o romance que eu procuro. Em outras palavras, meu carro é importante para mim.

No entanto, as maiorias de meninas não entendem isso. Então eu não quero que elas fiquem sentadas no assento do meu carro
Quando vêem meu carro, todas dizem a mim, "Oh, que belo"!

"Dizem que é tão bonito tão facilmente," penso eu.

Desejaria que elas não tratassem meu carro de maneira tão carinhosa.

E então, elas normalmente batem a porta do meu carro com um disparo! Se fizerem isso, em particular eu juro no meu coração, "Ela nunca recebe outra carona no meu carro"!

Quero que tratem meu carro com respeito. Ele é muito importante a mim. Quando eu travo-o calmamente com um click, sempre meu carro recebe um elogio.

Meu pai gostava de carros de alto nível também. Quando eu era criança, se batesse a porta de carro, ele me faria fechá-lo repetidamente. Por causa desta influência, eu sou sensível como às pessoas fecham a porta do meu carro.

Posso contar que tipo de personalidade que uma pessoa tem só pela maneira como ela fecha a porta do carro.

Por exemplo, se estou l levando uma garota para sua casa no meu carro.

A menina fecha a porta do carro suavemente. Quando ela sai do carro, ela diz algo fora da janela. Abro a janela, e ela “diz,” tome cuidado” , então acena e dá um sorriso.

Enquanto eu penso, " Wow, é maravilhosa," ligo o carro e vou embora. Faço uma volta e tento retornar ao redor de sua casa, e ela ainda esta lá acenando.

"Quero dar outras caronas pra ela…." Penso honestamente.

No entanto, há poucas garotas como ela. Meninas costumeiras vão dizendo, "Tchau, se cuida, obrigada"! e logo que sai do carro, elas batem a porta do carro como um disparo, e o estimulante passeio acaba por aqui.

Eu não posso perdoar esse tipo de atitude. Enquanto ela está arrebentando a porta do meu carro, estas palavras escuras esvoaçam pela minha mente.

”Eu não dou mais carona pra ela”.


Embora, é provavelmente porque ela não sabe nada sobre carros ou como dirigi-los, se uma menina não sabe como pôr seu cinto de segurança e ruidosamente o puxa; ela honestamente parece ser uma pessoa muito simples e boba. Havia meninas que tomei conhecimento que não tinham idéia de como se coloca o cinto de segurança.

Todavia, seria bom se elas me pedissem, mas elas não pedem. Aí também foram meninas que colocaram o próprio cinto de segurança e o afivelaram no meu cinto de segurança no lado do motorista.
O que mais me irrita são meninas que se inclinam no assento direito do passageiro e ficam olhando pela janela a estrada. Eu realmente não entendo por que elas fazem uma coisa tão desnecessária como essa, mas elas o fazem muito.

”A sua cabeça está fora da janela. Não olhe assim”. È isso o que eu tenho vontade de dizer pra elas

Isso realmente me irrita. Você não acredita em mim? Então venha dar um passeio de carro comigo.

Com um passageiro no carro, uma parceria é necessária. Eu não me sinto bem se estou dando carona pra alguém, e, mas me parece que estou dando carona pra ninguém. Porém eu adoro quando dou carona pra alguém e sinto a sua presença no carro. Confie em meu guiar e não seja um obstáculo são os princípios principais. Se você quer se assentar no assento do meu carro, você precisa estar preparado pra isso.

Por isso raramente eu dou um passeio de carro com uma garota.

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"4. Josei e no Dai Ichi Jouken wa Hanashikata
[A Primeira Coisa Que Noto Em Uma mulher é o Modo Como Ela Fala]"

”Que tipo de garota você gosta?”

Quando me perguntam isso. A primeira coisa que me vem é a voz da mulher, e então o modo como ela fala.

Quando eu saio com uma garota, há dois lugares onde eu dou mais atenção primeiro. Observo se a sua face é do tipo que eu gosto, e segundo observo os traços de seu corpo; nesta ordem.

Quando eu fecho meus olhos, Eu ainda posso ouvir a sua voz. Ainda que a gente não tenha mais contato novamente, a melhor impressão que vou ter dela é a sua voz.

Seguindo isso, eu vejo a maneira da menina falar junto com sua voz. Se for para conversar sobre ela em termos de música, os temas sobre que ela fala são os poemas líricos, suas maneiras de falar é o ritmo e a melodia, e sua voz é o instrumento que executam todos estes.

Enfim, se a voz da garota for bonita, isso não é a coisa mais importante para mim.

Se a voz da garota e o modo como ela fala me causa uma boa impressão, então eu penso” Ah, essa garota é realmente incrivel”.

Caso a menina tenha um rosto bonito, mas o modo como ela fala é decepcionante; sinto que não devo querer ter algo a mais com ela.

Eu provavelmente devo ter um “fetiche defala”.

Uma palavra que não aceito que uma mulher fale é “Estou com raiva”, falado de maneira masculina.

Japão é um dos pouco paises no mundo no qual existe diferenças entre o modo de falar masculino e feminino.

Se você for ver o cenário e a história do Japão, garotas finas e femininas são as que mais atraem os japoneses.

Por causa disso eu prefiro garotas que aprendem o modo feminino de falar


Odeio mulheres que durante uma conversa dizem palavras masculinas se nem se importarem se elas são femininas ou masculinas.

A coisa realmente importante que faz uma mulher falar como uma mulher não tem nada a ver com cultura, e sim educação.

Embora as mulheres tenham as armas mais fortes para se expressarem, elas não os usam.

O ponto principal é que é como suas renuncias são femininas…

Isso é o que parece que para mim. Eu realmente odeio isso. Isto é o pior. Por causa disso, sua maneira de falar é extremamente ruidosa para mim.


Por exemplo, dez mulheres reúnem em um lugar com seus namorados para se divertir. Sem fracassar, o primeiro a partir e ir para casa é sempre eu.

Os outros garotos não se incomodam com isso, mas eu não posso ficar.

"Chou bikkuriii~!" [Isto é surpreendente~!]

"Te iu ka~ Terebi to chou issho~" [Ah é? Com a TV~"]

"Kore tte, chou oishikunaa~?" [Isso não é delicioso?"]

Estender sua inflexão ou flexionar suas vozes realmente altas, como a palavra "chou", realmente me mexe. Quando eu estou nesse tipo de ambiente, eu me sinto um pouco irrequieto.

Naturalmente, que redige é também uma parte de sua cultura. No entanto, a mim, essa parte da cultura nunca foi agradável.

"Kawannai te yuu ka~" [Você disse que não mudou, huh?"]

Isso não é nada bom, uma menina que conversa como se não tivesse aprendido a falar.

Eu mesmo tinha péssima maneira de falar no passado.

Quando eu falava Kansai-ben, minha maneira de falar era muito áspera. Mesmo agora, quando fico zangado, eu às vezes decaio em Kansai-ben. Mas falando como que realmente não é bom. Principalmente, essas palavras são sujas demais…

Meus pais provavelmente tiveram um efeito em mim também. A maneira que meus pais falavam era muito restrita.

Quando eu era criança, eu me mudava frequentemente de lugar frequentemente por causa do trabalho de meu pai, e nós vivemos em muitas cidades diferentes. Okinawa, Yamaguchi, Fukuoka, Shiga, Osaka, Kyoto… onde quer que nós fossemos, meus pais falavam em japonês normal, e foi esse japonês que aprendi a falar dentro de casa. Mesmo quando vivemos em Kyoto, eu falava somente modo padrão.

Quando saia de casa, eu queria aprender os outros dialetos japoneses.

A impressão que eu dei a meus amigos veio da minha fala.


Com somente uma palavra, você pode dar lhe a impressão que você é estúpido, ou você também pode fazê-los pensar "o que há com esse rapaz"? Você também pode ter a oportunidade de fazer as pessoas pensarem "Este rapaz fará algo de si quando crescer". A maneira da pessoa falar é empacotada com indicações importantes.

Quando eu escrevo poemas líricos, me preocupo sobre a beleza da linguagem japonesa, minha consciência de beleza confrontando minha maneira de falar e as palavras que eu escolho é algo que tem um grande efeito, eu penso.


Quanto a mim, porque quero expressar os próprios sentimentos, eu escrevo poemas líricos. A mim, este sentimento de “quero deixar as pessoas saberem que meus sentimentos são as coisas mais importantes acima de algo mais”.

Os sentimentos expressaram com palavras sujas e uma maneira suja de falar, afinal de contas, é sentido como suja. Se expressarei meus sentimentos verdadeiros, eu quero fazê-lo com palavras belas.

Quando eu fui ao estrangeiro, eu pensei que quis usar as palavras e linguagem do país que eu estava em ao melhor de minha capacidade.


Uma vez, eu estava aprendendo francês, mas agora eu só sei do básico.

Ultimamente, tenho estado estudando chinês. Agora já posso paquerar mulheres em chinês. Há quatro anos, eu tive a oportunidade de visitar Taiwan.

Quando eu conversava com meninas francesas, meu intérprete traduzia. Naquela época, eu tive um sentimento que ele deformava minhas palavras mudando o significado a algo que não era correto.

Ainda que as palavras tivessem o significado correto, eu ainda não podia transportar as nuanças de minha fala. Tendo um "fetiche de fala," eu não posso deixar as coisas irem de qualquer jeito.

Então, comecei lendo livros de gramática conversacionais chineses.

Eu leio principalmente livros de aplicação pessoal. Quando eu não sei o significado de algo, eu peço emprestado o chinês de meus amigos taiwaneses, e quase todo dia eu leio meus livros chineses de gramática.

Mas para conversar com as pessoas no cotidiano e conseguir expressar seus sentimentos para elas, você deve saber no mínimo algo por volta de 20 000 palavras.

Eu que penso em expandir meu nome sobre a Ásia, aprender chinês é algo animador.

Embora seja asiático, eu procuro cantar o máximo as minhas músicas em japonês. Embora eu ame a China acima de tudo, nada se compara a beleza do japonês.

Também, todos vocês que falam o japonês que amo tanto. Quero que você o fale tão belamente quanto você pode. Peço isto do meu coração.

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"5. SEX to Ai
[Sexo e Amor]"

Eu acho que sexo é uma coisa muito importante. É uma questão muito importante entre homem e mulher que nunca pode ser deixado de lado.

No caso de um homem, até que um relacionamento mútuo é desenvolvido, haverá um tempo quando limites existem. No entanto, quando um homem e uma mulher têm um relacionamento mútuo, porque esses limites diminuíram, sexo é importante. Depois do sexo, eu penso que a distância entre eles diminui.

Embora agora esteja realmente confiante em mim, eu era realmente horrível quando era adolescente. Porque queria sexo, eu tão fui confundido sobre meu desejo por ela que queria dizer "alguém, por favor, para-o"! Se eu não fizesse sexo diariamente, me sentia vazio. Nada me satisfazia.

Como o desejo de Drácula por sangue, eu tive um desejo para sexo. Eu quase penso agora que podia ter sido chamado de "vampiro”.

Então eu também fui por essa fase da minha vida.

Agora, eu às vezes penso que naquela época, eu realmente somente sugava a energia do meu parceiro através do sexo. Tenho suspeita de que eu transferia toda a energia dela para o meu corpo.


Cada vez mais que você faz isso, mais rápida sua vitalidade aumentará. Então cada vez que a sua vitalidade aumentar, mais você quer isso.

É o sentimento de sede. Eu continuava seco depois do sexo. Eu não podia ir sem ele. Isso era a única coisa em minha mente. Ficava muito preocupado com isso, será que eu não passava apenas de um macaco?

"Alguém, por favor, para-me"! Isso era o que eu sentia em meu coração.

Embora o ansiasse, a mim, havia somente uma regra que não deveria ser quebrada. Essa regra era "não se masturbar". Jurei em meu coração em não cometer isso.

Tive grandes sentimentos de culpa sobre masturbação. Depois que fazia, eu pensaria "o que inferno fazia"? E então seria atacado por um sentimento enorme de vergonha. Senti-me que não valia nada.


Se estava num relacionamento com alguém eu agiria numa maneira que acumularia um relacionamento mútuo com essa pessoa. Quando eu não estava num relacionamento, se havia uma maneira que eu podia administrar minha vontade, eu me conteria.

Então, eu percebi que não havia nenhuma maneira de me controlar. Quando eu pensava em me masturbar, e saia por aí a procura de um parceiro. E acontecia que eu falava comigo mesmo e refletia sobre o que eu estava fazendo.

”Se você quer se masturbar, levante-se e saia daí” Eu poderia dizer a mim mesmo.

Quando eu não tinha uma namorada, eu tinha meus amigos. Quando eu não tinha nenhuma garota para me associar, eu tinha pessoas no qual poderia compartilhar meus sentimentos. Havia também as pessoas que eu usei justamente para o sexo.

Era o mesmo para ambos de nós. Ambos eu e o meu parceiro teriam sexo onde quer que fôssemos.

Naquela época, eu teria sexo todo o dia. Você não pensa que isso é estúpido? Mesmo enquanto pensava "o que eu faço"? Tinha sexo. Era uma das coisas mais desafiadoras pelo qual eu passei.

Eu não me satisfazia com aquilo. Estava doente; havia algo errado comigo.

Embora você talvez ria, naqueles dias, eu seriamente me sentia mal.

Agora, penso que o pico espiritual de uma pessoa jovem e o pico físico de uma pessoa jovem estão ambos ligados fortemente.

No entanto, se escorrega fora esse pico, talvez se torne uma coisa má. Se os jovens põem um boné em seus sentimentos quando querem fazer algo e contem se, pelo tempo eles ficarão mais velhos, e irá demorar para alcançarem esse pico espiritual. No entanto, por então, seu pico físico passa. Em resumo, embora pense que há coisas que você quer fazer, necessita estar ambos físico e espiritual em harmonia. Se isso acontecer, então você se sentirá bem. Se isto é o caso, quando o seu corpo estiver fraco, a parte espiritual o compensará em prazer.

Penso que as pessoas que fazem cosplay, S&M, jogo de imagem, prostituição, ou compensated dating, são pessoas que estão mais distantes do pico espiritual. Eu não tenho absolutamente nenhum desejo de fazer essas coisas. Eu não posso entender absolutamente por que compensated dating é necessário. [nota: se você não sabe o que é compensated dating; isso é quando uma garota de idade escolar se encontra com um homem mais velho, no qual ele a paga pra ter sexo. É como se fosse um encontro que termina em prostituição.]

Quando eu era jovem, depois deste pico físico passado, o desejo que eu tive por sexo toda hora, completamente desapareceu.

Embora o ato de sexo completamente não o satisfaz, ele penetra no corpo.


Agora estou feliz. Isto é porque eu não tenho mais esses desejos incontroláveis. No entanto, isto não é porque meu desejo sexual desapareceu.

O que é importante não é o feito do sexo, mas se você o sente de coração. Se no seu coração você não tem sentimentos para esta pessoa, o seu corpo não funciona.

No caso de um homem, mesmo que pode funcionar sob essas circunstâncias, você meramente vai pelos movimentos? Sabe no seu coração quais são as melhores circunstâncias. Dizendo você mesmo “de qualquer maneira eu posso administrar," está completamente diferente do ditado "Isto está no tempo perfeito". Quando você pode dizer "Isto é o tempo perfeito," Então isso é quando o seu coração e a do seu parceiro estão fortemente ligados.

No entanto, o número das pessoas que podem compartilhar esse sentimento é extremamente limitado. Corações combinados. Isso, no fim, torna-se a base para o sexo.

Os olhares e estilo e personalidade são todas coisas boas. No entanto, não quer dizer que fazer sexo é certo. Qualquer relacionamento com essas pessoas não durará muito tempo.

Se sexo entre duas pessoas não acontecer, é sempre bem tornar-se amigos íntimos ou amigos casuais.


Agora mesmo, eu não tenho uma garota se quer no qual pode chamar de “namorada”.

Naturalmente, há as pessoas que eu amo.

Eu freqüentemente penso "eu realmente gosto desta pessoa" ou "amo esta pessoa". No entanto, estes sentimentos são esporas dos momentos. Não importa se a pessoa é homem nem mulher.

Pegue Hyde, por exemplo. Quando eu estou com ele, eu sempre penso "Uau, este rapaz é tão surpreende". Isso é também amor, ou sentimentos muito próximo do amar.

Esse sorriso é um pecado. Desde que eu primeiramente o encontrei, eu pensei que seria maravilhoso se Hyde fosse uma mulher. Mas droga, ele é um homem!

Se ele fosse uma mulher, provavelmente iria me apaixonar por ele. Eu gosto de pessoas do seu tipo. Não importa o que todos dissessem, sempre iria ouvi-la.

Se ela dissesse "Vem aqui agora," deixaria o trabalho e iria. O tipo de menina que eu procuro é tipo suave como o Hyde é. Se eu encontrar uma garota que tem uma personalidade parecida com o Hyde, provavelmente eu iria me apaixonar por ela.


Entretanto...

No fim, nunca me apareceu uma garota no qual me causava algum interesse. No começo sim, mas no final as cosias mudavam.

Sei há uma garota por aí afora que deve sentir a mesma coisa que sinto...


O último tempo que aconteceu isso era quando tinha 22 anos de idade. Enquanto estava ciente de seus sentimentos, eu não procurava uma namorada na época. Isso era porque meu trabalho era à base de minha vida, então o amor não era a coisa principal na minha vida naqueles tempos.

Contrariamente, penso que uma pessoa que está em amor está muito feliz. Uma situação onde você pode dizer "eu não posso viver com outra pessoa a não ser você" ou "Se você está aqui, eu não preciso de mais nada" certamente é a coisa mais feliz na vida de um homem..

Porém, para mim, agora mesmo, trabalhar é o mais importante.

Embora o amor seja muito importante, o tempo que você pode gastar com o amor em seu tempo de vida muito é limitado.

O tempo que eu gasto com o grupo das pessoas no qual eu chamo de a minha família é muito mais longo que o tempo que eu gastaria com uma menina que eu gosto.

Eu assim, acho que está tudo certo por agora!

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"6. Hakketsubyou to Kanojo no Hiren
[O Triste Amor Entre Mim e a Garota de Leucemia]"

Eu sou uma pessoa assustadora.

Quando eu era casado, era isso que eu pensava.

Sempre que eu achar que uma determinada pessoa que é importante para mim, sinto que não posso dizer a ela que eu a amo.

Se eu disse isso, tanto ela como eu iríamos nos tornar meras "coisas".

O sentimento de que a única que eu amo é uma possessão. Eu não suporto isso.

A partir do momento que eu acho que querem monopolizar essa pessoa, eu acredito que ela começa a quebrar e mudar.

Para mim, é a vida especifica de uma pessoa especial, ou não?

Havia uma menina que encarna tudo isso, que era restrita e quebrada por mim. Fiz isso até que fosse tarde demais. Nas mensagens que ela deixou na minha secretária eletrônica e em tudo que ela fez, ela ficou muito estranha.

Eu estava certo em perguntar sobre isso. No entanto, esta menina especial, disse:

“Eu não posso parar por mim mesma. Eu sei que isso na minha cabeça, mas não importa o quê, eu não posso parar..."

A vontade de monopolizar as coisas quebra as pessoas. Por causa da associação com aqueles que eu amo, porque eu as quebrei, eu realmente fiquei muito assustado.

Eu era muito exigente em relação a ela, ela me disse claramente.

Por exemplo, ela falaria para mim grande emoção "Eu apenas quero estar com você por um segundo mais. "

E eu usualmente responderia, "Eu não posso fazer isso. Eu tenho que trabalhar, e então eu tenho um monte de coisas se acumulando que eu tenho que cuidar. Assim, não podemos ver muito. "

Se alguém está rezando o máximo pra estar com alguém que ela ama, essa pessoa não sou eu. Há coisas que só podem ser feitas por mim, e então, naturalmente, também há toneladas de coisas que eu não posso fazer.

Se eu desejo para coisas que só eu posso fazer, eu apostarei a minha vida neles e eu terei dado uma resposta.

No entanto, é apenas natural que, se eu orar muito sobre as coisas que eu não posso fazer e alguém ao meu redor pode fazê-lo e concede o meu desejo, eu gostaria de estar com essa pessoa.

Não é que eu não entendo por que querem monopolizar as pessoas. Eu costumava realmente a fazer isso. O desejo era forte o que era quase uma doença. Mesmo agora, eu ainda tenho.

No entanto, porque eu sei que as pessoas monopolizando os tornam infelizes, eu anulei minhas intenções. Eu me controlo.

Se eu amar alguém, mesmo se ela ama alguém além de mim, eu ainda irei considerá-la um ente amado. Eu não posso ajudar nisso. Se ela pode amar alguém mais do que eu, está tudo bem. Na medida em que ela está interessada, ela precisa dessa pessoa.

A razão que eu digo, não é porque eu quero o meu amor por essa pessoa vá embora. Os fortes sentimentos que tenho por essa pessoa foram os sentimentos do meu próprio egoísmo. Se a pessoa não retornar os meus sentimentos, eu poderia restringir meus próprios sentimentos. Mesmo que meu amor acabe, nós ainda estaríamos amarrados uns aos outros.

Este é o modo que eu amo as pessoas.

Quando eu executar a minha vontade sobre as pessoas que eu amo, é natural que haja pessoas que não apreciam isso. Isso é um amor completamente triste, de qualquer forma...

Há muito tempo atrás, eu tive um caso de um triste amor que veio e se foi. Era quando eu tinha aproximadamente vinte anos. A garota que eu amava era de cerca de dois anos mais velha que eu, e nós namoramos por cerca de quatro meses...

De repente, foi-me dito isto.

“Vamos começar como uma ardósia limpa." Claro, não é isso o que ela realmente queria dizer.

Quando ela disse isso, fiquei muito estranho e eu não podia parar. Você poderia dizer que eu era fraco. Eu era tão estranho que era quase ridículo.

Ela teve leucemia. Da primeira vez que nós nos encontramos ela me falou isto. Porém, continuamos a pensar que nós pudéssemos ter uma relação sem um problema

Se ela ficasse doente, não importa o que acontecesse, o amor que eu tinha por ela não iria mudar.

Sabíamos que era uma questão de vida ou morte. No entanto, porque ela estava muito mais doente do que eu jamais pensei que ela estava, ela estava pensando em mim.

Eu sinto que minha incapacidade de entender, a foi à principal razão para que nós terminássemos.

Mais e mais vezes, ela estava tendo colapso na frente dos meus olhos. Muitas vezes, eu não tinha idéia do que fazer.

Mais teimosa foi à resposta dela: “Nós não podemos mais estar juntos. Não é que eu te odeie. Mas não podemos estar juntos”

Ela me disse essas palavras de despedida no telefone. Eu fui vê-la. Não importa o que eu disse, nós não poderíamos chegar a um acordo. Para nós não nos odiarmos, tivemos que romper? Por que isso? É isso é mesmo uma razão? Eu não conseguia entender completamente.

No entanto, a única coisa que ela poderia dizer era que era isso que ela decidiu. Sua personalidade era assim. Ela era o tipo de pessoa, cujas decisões não se podia derrubar facilmente. Então eu disse: eu entendi.

Senti que nada poderia ser feito sobre isso. Então, como se estivesse louco, eu peguei meu carro e fui dirigindo de forma imprudente.

Embora tivesse falado mais cedo, primeiro eu fiz alguns danos sérios para o meu carro, então eu lembro vagamente de fumar um cigarro, e então eu liguei pra ela. "Que diabos você ta fazendo?" ela disse, e começou a chorar, e meus olhos se abriram. Do fundo do meu coração, eu me senti totalmente envergonhado de mim mesmo. Eu era uma criança que só pensava em si mesmo.

Antes de me conhecer, ela disse que tinha um noivo. Ela disse que ele sempre ia buscá-la em seu carro. No entanto, uma vez, enquanto estava a caminho para buscá-la, ele teve um acidente e morreu. Ela sempre pensa sobre isso e se preocupa.

Você sabe como é ter alguém que você ama levado para longe de você? Eu não quero que você experimente isso...

Ela tentou com toda sua força. Ela me contou sobre seus sentimentos. A base para as suas palavras vieram da perda de seu noivo e sua resolução para continuar lutando contra sua doença, e ambos era o medo de que ela poderia morrer.

No entanto, na época eu era muito inexperiente, e eu não entendia suas verdadeiras intenções. Indo do meu próprio modo como essa só me levou a ser imprudente no meu carro.

Quando ela chorou por mim, eu percebi que eu tinha magoado.

O que eu fiz...?

Depois disso, eu nunca dirigi de forma imprudente novamente. Eu também nunca mais brinquei com minha vida novamente.

Ela me mantém informado sobre sua condição. Às vezes, ela entra em contato comigo. A noticia feliz, é que a doença dela ficou menos severa. Eu acho que ela vai continuar a ficar melhor.

Há muita coisa neste mundo que é gentil na superfície. Nesta gentileza de superfície, não é que nós não machucamos os nossos entes queridos, mas ainda podemos prejudicá-los, depois, se eles nos empurram para frente, sendo capaz de perceber que não importa o que pensamos é maravilhoso.

Mesmo depois de muito tempo que já passou, finalmente, eu sou capaz de entender os pensamentos dela.

Mesmo que houvesse um mal-entendido, pensei nela e fui capaz de confiar nela. Apesar de empurrar a pessoa que você ama para frente é uma decisão que a outra pessoa não procure... Essa é a essência da gentileza.

Eu acho que isso é algo que ela me ensinou.

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"1. Boku no Sekai wa Live ni
[Meu Mundo é Feito de Lives]"

A verdade é que sou horrível aparecendo na TV. Eu não acho penso que se parece comigo. Estou realmente sou muito, muito ruim nisso. Eu sou terrível falando na TV e isso me deixa nervoso. Eu sempre pensei que eu não gosto da atmosfera da TV.

Muitas vezes, eu sou capaz de falar com as pessoas na TV que tem um monte de coisas engraçadas para dizer, mas quando penso em algo engraçado para dizer, eu nunca o digo. Mesmo quando eu digo algo, ninguém ri.

"Do que você está falando? Isso era pra ser engraçado?”

Todo mundo sempre diz isso.

Eu certamente estou ficando pior. Mesmo quando falo com meus amigos.

Eu quero fazer as pessoas rirem, mas eu provavelmente sou o tipo de pessoa que não é capaz de fazer isso.

Embora eu seja ruim em aparecer na TV, quando eu apareço em "Hey! Hey! Hey!" [Music Champ] eu sempre me divirto muito. Os dois caras em "Downtown" são mais do que apenas gênios. Eles são bruxos.

Eu raramente penso que alguém é assustador quando falo com as pessoas, mas os dois rapazes em Downtown são assustadores. Eles realmente podem ver a alma das pessoas. Eles são extremamente inteligentes, e a expressão “Afiada” se encaixa perfeitamente a eles.

Por exemplo, uma faca que não aparece afiada na superfície, mas quando colocados em cima de um repolho o corta instantaneamente muito chocante. Muito assustador. Se você colocá-lo em uma tábua de cortar, corta com um barulho ressonante. É um sentimento de "Whoa... de jeito nenhum!?"

Após a gravação, eu caio no meio da sala de gravação. Ao contrário da maioria das outras pessoas, eu me esgoto completamente. Se você fosse comparar-me como uma faca para eles como uma faca, é muito irritante. Então eu fiz um grande esforço no meu polonês minha própria faca para um fim esplendente. Em meu coração, enquanto faço o que digo "ganbare, Gackt."

Eu não estou falando sobre a forma como eles falam no show. Somente o modo que as pessoas que usam suas mãos como ferramentas são incrivelmente inacreditáveis.

Gostaria, o mais rapidamente possível, de lançar a para do alcance dessas pessoas que podem ser taxados como gênios. Isso me faria muito feliz. Então eu sempre saio do caminho das coisas que me assustam. Isso é o que eu sempre faço em "HEY! HEY! HEY!"

No entanto, não importa o como eu olhar para isso, ainda há lives em meu mundo.

Em shows de música na televisão, só temos 3 minutos para realizar a desempenho. Nós artistas pensamos sobre o que queremos e o que faremos para completar apenas uma canção, nesse curto tempo por causa das circunstâncias. Isso é uma coisa horrível para de se fazer.

No entanto, em um live, a fim de fazer o uso total da música, você pensa sobre o desempenho. No meu caso, lives são uma hora que eu tenho onde eu posso pensar e me expressar a cada música individualmente.

Eu nunca pensei uma vez, de transformar a música nos limites estabelecidos. Por exemplo, a fim de realizar uma determinada música em um show, se eu pensar que o fogo é necessário, vou propor que a arena tenha uma coluna de fogo no palco. Naquele tempo, se dissessem "que é contra as regras", então eu vou dizer: "Bem, vamos pensar em algo que podemos fazer em seu lugar."

Há muitas maneiras de inovar no mundo. Está é apenas uma maneira de utilizar esses meios.

Geralmente, quando eu decidir alguma coisa, eu odeio usar as palavras "bonito" e "feio".
Eu vou decidir se as pessoas fazem algo, mas o que eu não gosto é alinhar tudo o que é "bonito" sem obter nenhum resultado.

É o trabalho de outras pessoas decidirem quais são as regras. Claro, se você quebrar as regras, você será punido. Tentando pensar sobre o que podemos fazer sem quebrar as regras é como um jogo. Neste jogo, você deve escolher a melhor opção.

No caso da coluna de fogo, por exemplo, embora dissessem "Pode ser apenas 4 metros, no máximo," em vez de eu me virar e dizer: "Oh bem, se não há nenhuma maneira de colocá-la. O que me diz de 3 metros e 90 centímetros?" Instantaneamente, eu continuei dizendo: "Não, não. Quero que vá até 15 metros." Eles pensaram sobre isso e então eles, que a princípio disse que só poderia ser de 4 metros, finalmente disseram, "Bem, 12 metros está ok. Mas, 15 metros é muito."

Claro, para que isso aconteça você tem que continuar tentando e tentando. Quando você não acredita que isso vai acontecer, continue tentando. O povo da supervisão teve que por um por um em torno do salão, e por acesso de segurança deles, tivemos que realizar demonstrações práticas para eles antes que nós poderíamos conseguir.

Nas tours "Kagen no Tsuki" e "Jougen no Tsuki", nós fizemos chover dentro do salão, e esse tipo de chuva dentro de um local nunca sido tinha vista antes, somente visto em lugares abertos. Porém, usando água, nós fizemos isto chover dentro.

Fazendo isso dentro da realidade necessária para nos transparecer todos os pontos principais. Nós não precisamos levar em conta o equipamento. As pessoas nos bastidores, os supervisores, a equipe, as outras pessoas que tinham relações com o palco estavam todos incluídos, e nós tivemos que provar para todos que esta chuva era absolutamente necessária e que não era perigosa. Nós tiramos os obstáculos um por um e teve chuva dentro do palco pela primeira vez.

Normalmente, outros artistas, não seriam capazes de fazer isso. Eu realmente acho que a minha equipe é superior as outras, e eu sempre pensei isso. Eu tive uma reunião com todos os 20 juntos. Lá, 10 deles disseram: "Isso é impossível." Cinco deles disseram: "Isso soa divertido." Quatro disseram: "Eu não entendo." E então eu disse: "Nós podemos fazer isso!"

E então, se todos os outros além de mim que tinham outra opinião, mudassem suas declarações para "nós podemos fazer isso!" nós teríamos tido um resultado impressionante.

Mas, embora todos eles pensaram que seria muito bom se isso pudesse ser feito, os outros 19 pragmaticamente disseram no início que não podia ser feito, e por isso não poderiam libertar sua mente criativa.

No entanto, para mim, uma das coisas importantes para se pensar é se seria interessante ou não. Não é realmente, se podemos fazê-lo ou não. Eu faço isso porque isso é interessante.

É fácil de dizer, fundamentalmente, é meu dever dizer. Depois, com todos, então vamos pensar sobre a melhor forma de fazer a tarefa. Nesse sentido de pensamento, se a outras 19 pessoas também tiverem essa atitude, então, teria conduzido a um grande resultado. É meu dever fazer o meu pessoal estar ciente deste fato.

Fazendo isso, tendo o poder de cada membro da equipe e combiná-los juntos, minha vida se tornaria muito "posso fazer".

Na praticidade, se você perguntar "isso não é perigoso?" bem, o fogo é fogo. Isso é uma coisa bastante óbvia, mas se algo começar a queimar, e os ajudantes vão gritar "Ahh!" e evacuar todo mundo e apagar o fogo em grande excitação. Metade do tempo é por causa de algo como a queima de fantasias, porque a coluna de fogo estava na direita ao meu lado, cerca de um metro e meio de distância.

Durante os ensaios, que é um pouco assustador e quente. No entanto, durante o show, eu não me lembro de nada disso. Os figurinos, que são feitas de linho, pegou fogo à menor faísca. Mas então, só depois do concerto é que eu descobri que as roupas pegaram fogo.

Desta vez, eles fizeram a queda de água sem perder uma batida. Tudo estava encharcado. Nós também estávamos preparados para ser escorregadio.

Algo que eu não quero que você se engane é que, nós não saímos por aí falando: "Está chovendo. Nós é que estamos fazendo chover. Isso é tão maneiro!"

Em vez disso, nós dizemos, "Para expressar essa música, a chuva é necessária, e através da chuva é que o público sente os sentimentos expressados pelo personagem principal?"

A fim de expressar os sentimentos em uma canção, se você pensa que acrobatas são necessários, antes de iniciar o ensaio, você deve primeiro praticar em um trampolim. Isso não é porque você quer ficar realmente bom em um trampolim. Mas eu digo isso porque se você mesmo que não pode fazer algo, então você não deve falar sobre fazê-lo. Então, naturalmente você deve praticar.

Uma vez, eles trouxeram um trampolim e eu saltei sobre ele, e tinha um sistema para fazer o trampolim desaparecer. Porque as pessoas estavam pulando um a um, eles podiam saltar dois metros. Quando saltou, era sobre o trampolim, mas pousou em um tapete acolchoado, por isso doía. Nós também estávamos usando botas duras, assim feria nossos ossos e o quadril.

Por causa do estágio que terminou longitudinalmente, se alguém cometesse um erro, eles provavelmente iriam cair no palco.

Nem todo mundo pensava que eles poderiam fazer por si mesmos, e aqueles que não podiam saltar. Porque eles pensavam "ele está me obrigando a fazer isso", eles certamente não poderiam fazer isso.

Eu acho que algo como o que é dito pelas pessoas para quase tudo.

Primeiro de tudo, há coisas que você acredita que pode fazer sozinho. E coisas que você acha que quer fazer. Se você acha que pode fazê-las, prepare-se para fazer e então você faz.

Se você pode fazer de tudo, então vá em frente e faça de tudo.

Essa é minha política.

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"2. Shiya no Doraibu de Kyoku wa Umareru
[Ao Dirigir Altas-horas da Noite, Melodias são Criadas] "

No meio da noite, quando me sinto realmente entediado, eu entro no meu carro e saio dirigindo. Dirigindo na via expressa Tokyo-Nagoya, sem pensar em nada, fazendo nada a não ser pisar no acelerador, eu observo a paisagem que passa.

Então, de repente, por trás eu sinto uma batida como se tivesse sido atingido por um bastão de baseball. BAM! Parece que fui atingido na parte de trás da cabeça e quase chega a doer.

Quando estou na posse de mim mesmo novamente, é como se pudesse colocar uma tela transparente na minha frente. Nesta tela, imagens imóveis são refletidas. Estas imagens são convertidas em imagens em movimento e uma história é projetada. Um fino filtro aparece diante dos meus olhos e o mundo real lá fora, e lá eu sinto que as imagens nele repentinamente aparecem e ganham vida.

Nessas imagens, desde o começo, houve tempos em que as imagens eram acompanhadas por som, e também tinham momentos em que eram apenas imagens. Também há casos em que é apenas a melodia e outras só o ritmo. Às vezes eu não tenho idéia do que as imagens significam. Mas algo que nunca muda é a história que está dentro de mim. Essas, então, se tornam certos temas que saem da superfície. Eu me inspiro nessas imagens e as melodias fluem delas.

Se a história que surge de personagens individuais, torna-se uma história curta, e é extremamente curta, torna-se letra de música.

Normalmente eu entendo essas imagens quando elas me atingem forte. Isso pode ocorrer com freqüência, e tem vezes que entre um e outro demora mais. Quando isso não acontece, apesar das pessoas dizerem para mim “Por favor, escreva mais músicas!”, eu posso apenas responder: “Estou tentando, mas não está funcionando.” Nessas horas nada me resta a não ser esperar.

Eu sempre me sinto assim sobre minha composição musical. É o fundamento da composição musical e não posso mudar isso. Antigamente eu tinha um estúdio em casa. Eu pensei que se eu tivesse um estúdio em casa, não seria mais fácil para todos nós se reunirmos para escrever canções? Eu pensei que também poderia escrever músicas daquela maneira.

Mas isso não funcionou e quando eu pensei um pouco mais sobre o assunto, sempre que estou disposto a compor algo isso acontece de forma inesperada. É quando estou olhando para uma paisagem ou dirigindo. Quando penso “Preciso escrever uma música!” eu nunca consigo fazê-la. No final, o estúdio não importa. Eu odeio me fechar para escrever músicas.

Uma história que sempre começa com a idéia vinda de longe e me batendo com um BANG.

Então, mesmo que a gravadora diga: “Nós precisamos de uma música nova para esta data”, não é fácil. Geralmente eu tenho que atrasar a data de lançamento.

Para Moon eu atrasei a data de lançamento por quatro meses. Apesar de tê-lo feito, na verdade levou onze meses. De agora em diante, as coisas tomarão mais tempo ainda.

Apesar de não ser uma desculpa aos fãs que estiveram esperando, eu tenho uma personalidade diferente e não sou um “autor comercial”. Eu vou lançar o que eu quero lançar. Não vou me comprometer ou dar desculpas. Não importa quantos meses leve, até eu trazer algo que seja bom o suficiente, eu não vou aceitar. É este o meu dever. Além do mais, acredito que é este o produto final que os fãs esperam.

Quando escrevo as letras das músicas, quero usar o máximo do japonês. Eu amo a beleza da língua japonesa. Assim, se puder evitar, eu não uso o inglês. Comparado com outros artistas, a quantidade de inglês que uso é extremamente pequena.

É muito difícil combinar palavras japonesas com a música.

Há várias boas maneiras de combinar palavras em inglês com cada nota musical. No entanto, basicamente em japonês uma palavra não combina com uma nota.

Por exemplo, vamos dizer que há a seguinte letra: "ano toki, paatii de kimi o mite." Em inglês seria como "When I/saw you/at the/party." (“Quando eu/te vi/na/festa”). Você é capaz de colocar na linha inteira de "ano toki, paatii de kimi o mite" quatro notas.

No entanto, em japonês, quatro notas são apenas quatro notas. Você só pode colocar "ano toki." A maior diferença entre japonês e inglês é a percentagem de palavras que se pode colocar numa nota. Dessa maneira, todo mundo está usando inglês tornam-se bons em escrever músicas.

Eu sinto por vezes como se precisasse fugir disso.

Porém, quando ouvi pela primeira vez a música tema de "Fist of the North Star," fiquei com uma forte impressão. Pensei que uma parte da música dizia: "You are shock." (“você é choque”), mas quando fui ler a letra, descobri que a letra dizia na verdade: “You wa shokku." ("You wa shokku" significa de fato "You are shock").

Eu fiquei chocado. Não por causa da falta de sentido da frase, mas porque meus ouvidos não conseguiram captar a diferença.

Isso tudo não quer dizer que estou negando o uso do inglês. Usar o inglês é também uma maneira interessante de se fazer as coisas. Claro que você está livre para usá-lo. Contudo, por ser japonês, eu quero colocar a beleza do idioma japonês em cada nota de música. Não quero fugir disso.

Quando ouvi B'z's "Itsuka no Merry Christmas", eu chorei. Pensei: porque esta musica me traz à mente uma cena tão solitária? "Mou Ichido Kiss Shitakatta" também era ótima.

Apesar do autor dessas letras ser Inaba-kun, ele o faz com muita paixão.

Também ouvindo "Dakishimetai", de Mr. Children’s Sakura-kun, eu comecei a bater palmas sem pensar no que estava fazendo.

Eu sempre me emociono quando ouço uma bela melodia. No entanto, eu não apenas me emociono. Eu também fico orgulhoso de ser japonês como eles. Fico orgulhoso do fato de no cenário musical japonês existirem pessoas que possam escrever músicas maravilhosas como esta. Quando eu era tocado pelos problemas de suas vidas, eu acho que provavelmente é a maneira de um músico viver.

A música de um artista e as letras são como pedaços da vida dele ou dela. Eles rapidamente as cortam para fora do corpo e são obras que consistem de uma repetição de suas próprias experiências do artista.

É incrível que coisas como estas possam emocionar as pessoas dessa maneira.

Tem vezes em que o importante para mim é o que estou tentando comunicar ao ouvinte e, às vezes, sinto como se fosse uma carta. É sobre fazer coisas de formas consistentes e buscar as minhas raízes. O que eu sempre achei é que a música nunca deveria pressionar alguém a caber num molde. Quero ser flexível à respeito da música.

Minha música é uma página de um livro de notas sobre a vida das pessoas que a ouviram. Eu não me importo se ela é como uma pequena nota escrita dobrada em um canto. Estou contente se essa pequena nota é o motivo para algo e se torne a força para empurrar alguém para frente.

Não, no canto da vida de uma pessoa, minha música é algo que foi apenas escrito. O sentido de nossas existências está neste lugar, não acha?

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"3. Mai Ruum wa Shiro no Chikarou
[Meu Quarto é um Castelo Subterrâneo] "

Minha casa é bastante incomum. Todo mundo que vai para lá pela primeira vez fica realmente perturbado.

Porque não há janelas, é bastante escuro. No teto, não existe sequer uma única lâmpada fluorescente. Há apenas iluminação indireta fixado no piso. É realmente muito escuro. É ainda mais escuro do que dentro de um clube.

Além disso, as divisões de sala para sala estão todas de vidro. Eu posso ver muito bem no escuro, mas meus amigos freqüentemente colidem contra as paredes. Então eu coloquei pequenas lanternas para serem usadas na entrada.

Mas muitas pessoas não vêm mais aqui. Quando eles fazem visita, há sempre pessoas que dizem: "Gacchan, eu estou um pouco preocupado por você."

Eu gosto de salas escuras. Quando ia alugar uma casa, eu gostaria de reformar ela. Gostaria de cobrir todas as janelas, e gostaria de mudar todas as lâmpadas fluorescentes para luz negras.

O tempo pára na minha casa. Porque a luz exterior não brilha dentro dela, eu nunca sei que horas são. Também não há relógios. E não há televisões.

Porque eu nunca assistia televisão quando eu era criança, agora eu também não vou assisti-la. Para mim, a televisão é apenas um monitor no qual você assiste vídeos ou DVDs.

A fim de manter um estilo de vida, eu não posso ser aborrecido com outras coisas. Meu relógio biológico sempre sabe que horas são. Minhas atividades são irregulares, mas no momento eu acordei, eu sei que horas são. E geralmente eu vou para a cama por cerca de duas horas.

A coisa que mais me preocupa é que eu não quero fazer a minha casa confortável. Eu quero que minha casa seja um lugar que me faz querer ir para fora.

Minha casa é um lugar onde as pessoas podem se reunir. É um lugar onde o seu espírito possa se recolher. Eu quero que seja um lugar que se reúna energia.

Se o interior de uma casa é sempre assim, a energia se acumula. Se isso acontecer, você sentirá vontade de ir lá fora. Se você sempre ficar em um quarto escuro, seu espírito torna-se forte. Se isso acontecer, eu acho que você iria querer sair.
Para descansar sua alma, você poderia ir para um lugar como um parque. Se você está procurando por algo brilhante e alegre, está tudo bem para ir lá fora, porque o sol está lá fora.

Lá fora, muitas idéias e oportunidades podem vir à vida. Entretanto, se você sentir-se confortável em casa, você nunca irá lá fora e nunca irá acontecer. Isso é besteira.

Se você mora em uma casa que dá vontade de ir lá fora, você vai continuar fazendo isso por toda a sua vida. Considerando que minha casa é escura, acumula-se uma sensação de desconforto.

Agora, se eu tiver que resumir o meu novo conceito de uma casa em uma única palavra, é "masmorra". Eu tenho uma imagem de uma masmorra no castelo. Não é uma casa. Eu e o designer fizemos pedras com uma imagem sombria, colaborando um com o outro até o ultimo detalhe.

Eu construí ela, embora o designer que acreditava em Feng Shui, me dissera que projetar aquelas coisas não era nada bom.

Minha casa atual tem um arquivo.

Há um monte de coisas que você não viu na tevê, como o fato de eu ter um número enorme de livros. Eu não possuo diários. Eu não tenho nenhum livro manuscrito.

A maioria dos livros que eu comprei e, como são os livros de ensino de línguas. São livros como "Aprenda chinês falado em 3 segundos" e "Seu Inglês é falsificado."

3 segundos? De jeito nenhum! Mas se você acha que seu Inglês é muito ruim, ou algo assim, você vai se divertir lendo.

Como eu leio dicionários e livros de ensino da língua sozinho, eu rio muito. Eles são muito engraçados. Mas eu realmente gosto de livros como esse.

Cerca de dez anos atrás, eu encontrei um livro que até mesmo agora me faz sentir profundas emoções. O nome dele é "Cheiro de Otoko".

É uma história velha, eu li a historia bem rápido, o conteúdo eu entendi completamente em um dia . O desenvolvimento da trama é realmente interessante, e mesmo agora, eu posso lê-lo mais e mais. Mas acho que agora é difícil encontrar este livro.

Eu também construí uma adega de vinho em minha casa. Abriga até 100 garrafas.

Eu gosto de vinho. Quando eu digo isso, todo o mundo, me dá vinho como presente, e então eu começo a perceber que eu acumulei algumas garrafas.

Eu falava que eu gostava, mas se eu fosse comprar o vinho, eu não teria idéia de quais tipos de vinho, são um bom vinho e que tipos são ruins. Se eu não bebo, eu não sei. Então, eu gostaria de provar o vinho.

Então eu comecei a degustação de vinhos, e por isso, agora eu sei os tipo de vinhos de lugares diferentes e quais tipos de vinho de períodos de tempo diferentes são bons.

Neste momento, um tipo de vinho que eu acho que é muito bom é "ouro". Não é branco ou vermelho, mas o "ouro". Significa que a cor do vinho é ouro.

Para a maior parte, as uvas de uma vinha pode fazer sobre um barril de vinho. No entanto, as videiras que fazem deste "ouro" é um tipo de vinho que não dá um copo. O gosto é maravilhoso, mas é muito caro. Ao ponto que eu me sinto mal em comprar este vinho para mim.

Apesar de eu dizer que gosto de vinho, eu não bebo quando estou em casa sozinho. Quando meus amigos vêm, se eles me dizem: "Vamos abrir uma garrafa de vinho", em seguida, vou abrir para eles e vamos beber juntos. Eu só vou olhar para o vinho que os meus amigos escolherem, e depois mais tarde eu vou dizer: "Isso foi ótimo, você não acha?" e "Como é beber isso?"

O vinho que tenho em casa é o vinho mais caro, cerca de 400,000 - 500,000 ienes a garrafa. Isso não significa que o vinho também é absurdamente uma delicia, porém. Significa apenas que quando eu tiver uma festa, meus amigos que também gostam de vinho pode apreciar um bom vinho.

Eu posso terminar cerca de 20 garrafas sozinho. Quando eu bebo com os amigos, eles vão beber cerca de 10 garrafas. Em tudo, se há 10 de nós, lá se vão as 100 garrafas! É um pouco angustiante.

Apesar de reunir 10 pessoas não é algo muito fora do comum, de certa forma aconteceu que eu tive construir uma adega de vinho.
Além do vinho, também tenho o kuusuu (vinho de Okinawa). É awamori (licor de Okinawa). Eu coleciono muito dele como eu posso. Eu não gosto de beber, mas meus amigos gostam, então eu sinto que eu tenho que ter isso para eles. Eu gostaria de apresentá-lo aos meus amigos e dizer: "Aqui, eu tenho isto para vocês."

"Bar Gackt" - além disso, é algo parecido com isso. Eu digo: "Você quer experimentar este?", E quando dizem pra mim "isso é bom!" isso me deixa muito feliz.

A última vez, quando eu fiquei bêbado provavelmente foi, na minha festa de aniversário.

Eu me senti muito mal sobre isso a todos, mas eu me embebedei, porque eu simplesmente não conseguia lidar com a tensão que eu tinha construído. Claro, eu me lembro a todos que eu conheci naquela noite, e todos me apertou a mão, e todos que eu beijei, mas ...

Aquele dia era de fato dois dias depois do meu aniversário. Era o último dia do "Jougen no Tsuki Tour". O live acabou, e eu me senti libertado de tudo.

Estar cansado, estar aliviado, pensando na próxima coisa nova que eu tinha planejado, meus sentimentos de agradecimento para os membros e agradecendo o staff, o meu agradecimento aos meus amigos - tantas coisas que estavam girando, e eu já não conseguia lidar com isso. Eu nunca tinha chegado a ficar bêbado como fiquei.

Quando eu entrei em um clube, apesar de ter bebido um valor justo em nosso primeiro encontro, Lee Hom e Tarou-chan estavam lá (Wang Lee Hom e Yamamoto Tarou). Hyde também entrou, e então todos começaram a beber. Eu me perguntava se eu ia morrer, mas eu também estava muito feliz.

O dia do live terminou, todos os atores da Moon Child estava no palco juntos. Embora eu tivesse planejado desde o dia em que a tour começou, na verdade, era realmente difícil de resolver todos os horários dos diferentes atores. Foi relatado a mim, muitas vezes, "é impossível". Mas eu continuei dizendo: "Se você acredita que pode fazê-lo, então você pode mandar fazer isso!"

Lutei para fazer isso com tudo que eu tinha até o ultimo dia. Acho que o staff estava realmente trabalhando duro. Pensar que podemos realmente fazer isso, eles insistiram, e o resultado final foi que realmente fizemos, e isso me deixou mais feliz.

O licor naquele dia era realmente grande. Eu tive uma experiência maravilhosa, e foi enfolgado com gentileza.

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"4. Naifu to Sabaibaru Geemu
[Facas e Jogos de Sobrevivência] "

Desde que eu era jovem, eu tinha um hobby de quebrar as coisas.

No jardim de infância, eu pegava ferramentas do armazém dos meus pais, sempre que eu queria desmontar e abrir as coisas. A televisão, o rádio, o som. Gostaria de aproveitar todas as peças dos equipamentos eletrônicos. Motos, carros ... eu queria a desmontar absolutamente tudo. Eu queria saber como eles foram feitos.

Depois que eu desmontava, eu montava tudo de novo. Certificando-se que todos eles trabalharam normalmente subseqüentemente era muito divertido.

Quando eu cheguei a ficar bom nisso, eu desmontava as coisas e montava de novo, varias e varias vezes. Ao faço isso varias e varias vezes, até agora, quando recebo novas peças ou acessórios, vou tentar fazer isso e testá-los. Embora seja as peças que eu trabalho, eu vou pensar "porque é que esta ou aquela parte necessária? Adoro fazer coisas desse tipo.

Uma coisa que eu falhei em desmontar foi o meu Playstation. Meu primeiro e único que quebrei desmontando, então eu comprei um segundo. Então a segundo quebrou. Então eu comprei um terceiro. No entanto, eu ainda tinha partes dos dois primeiros. Eu pensei: "Não posso fazer alguma coisa com eles?" Então eu peguei o terceiro e o desmontei, mas o primeiro, segundo e o terceiro eram completamente diferente por dentro. "Ah, então é por isso que o tempo de resposta destes Playstations é tão lento ..." eu notei.

Então, pensando que todas as peças eram boas, eu preguei todos eles juntos. Eu estava indo fazer um SUPER PLAYSTATION! Eu os coloquei junto de um monte de maneiras diferentes, mas ainda assim estava quebrado. Então parei de comprar Playstations.

Quando eu tinha 9 ou 10 anos, meu hobby era escrever programas de computador. Os computadores pessoais tinha acabado de sair, e usando linguagem da máquina, eu escrevi um programa. Lembro-me que os meus computadores eram 6.001 Mac II, 8001 Mac II, e depois a FR 9801 ...

Embora eu tivesse escrevido um programa realmente incrível, eu não fiz muita coisa com ele. Embora eu estava me perguntando o que eu ia fazer com ele, eu ainda colocar tudo o que tinha dentro dele. Os disquetes não tinha sido inventado ainda. Assim, todos os meus programas foram gravados em uma gravador retangular pessoal de 30 centímetros, o que fazia o barulho "piiii pirororo ppi" quando você salvava qualquer coisa.

Além do mais, era realmente irritante passar 3 horas trabalhando em um programa e para salvar ele seriam necessário cerca 50-60 minutos para gravá-lo. Se eu estava no meio da gravação e que a fita era danificada, eu teria que iniciar o programa todo a partir do zero. A fita iria "piiii pirororo ppi" e depois iria aparecer a mensagem "ERRO!". Isso aconteceu muitas vezes, e eu gritava: "Isso não é um erro!"

Perdi o interesse por causa disso. Eu escrevia programas que poderiam dar uma resposta a uma fórmula numérica, mas eu poderia calcular a respostas mais rápidas sozinho. Comecei a pensar: "Eu ganho alguma coisa escrevendo esses programas?"

Por causa daquele período em que as possibilidades do computador eram muito limitadas, eu penso que eu tive um hobby muito rápido que se foi.

Quando eu tinha uns 12 anos, "a coisa" era mais analógica. Por exemplo, a construção de um piano. Eu desmontei um piano que eu tinha em casa para ver que eu poderia fazer com ele.

Por causa do piano que era alto, para montá-lo novamente, eu anotei a posição das peças e tive de tentar várias vezes. Eu não poderia colocar o teclado de volta, então eu queria saber o que deveria fazer. Então, comecei a desmontar o piano na escola. Pianos verticais são surpreendentemente fáceis de desmontar.

Gostaria de desmontá-lo na sala de música, depois da escola, e muitas vezes um professor me via "O que você está fazendo?" eles perguntavam e eu respondia: "Eu estou consertando isso. Este martelo é muito ruim." O professor não iriam dizer nada. Porque eles sabiam que eu era bom em música, e não achariam que eu estava mentindo.

A partir daquele momento, eu cresci acostumado a desmontar coisas, e não só isso, é claro que eu cresci também capaz de reconstruir.

As coisas mais difíceis de reconstruir são os eletrônicos. O Playstation foi assim, e eu entendi a advertência escrita que diz: "Se você abrir esta garantia se torna inválida." No entanto, eu o abri. Então, a única coisa que fiz foi desmontá-lo.

A próxima coisa que eu me tornei fanático foi facas. Colecionar de facas. Foi uma chance para mim ter uma faca, se eu nunca fosse atacado por alguém que também tinha uma faca.

Quando eu tinha 16 anos, foi atacado. Eu foi esfaqueado na perna por uma lâmina de cerca de 20 centímetros de comprimento. Além disso, eu fui cortado em cima da minha pálpebra. Desde então, eu sempre carregava comigo uma faca quando eu saia, como Rambo.

Eu odeio usar facas em discussões. Pessoas que puxar de uma faca durante as discussões geralmente acabam por usá-las. É sujo desde o início. É por isso que eu quero dizer, "não devemos entrar em brigas primeiramente!"

Você começa uma briga, você negligência as coisas, em então no auge da briga você puxa uma faca?

Eu também acho que a pessoa que puxa uma faca terá lamento enorme.

Na verdade, é isso que acontece. Pessoas que tiram as suas facas me fazem tirar a minha também, assim eles gritam "Ora!" e coisas do gênero quando mostram suas faca.

Eu lentamente colocava minha mão em meu peito, e enquanto gritava "Cuidado!" e a pego. Minha faca de 25 centímetros de comprimento. Meu adversário ficava chocado enquanto eu pegava minha faca. Então, eu a colocava em uma prateleira enquanto dizia gravemente: "Isso é sujo", ou "Você é um ordinário sujo".

"Se você apunhala alguém com isso, você pode matá-los", eu digo.

É a sua faca, mas se você apunhalar alguém, eles não vão morrer?

Limitando esses tipos de caras, eles vão fugir e se esconder enquanto jogam varias maldições em você gritando. É patético.

No entanto, as facas são misteriosas. Quando você tiver uma, você vai andar preocupado com alguma coisa. Primeiramente uma faca foi apenas uma ferramenta que usei para apunhalar alguém, mas as facas são coisas muito mais profundas, e ainda chegará o momento que eu irei me cansar de seu encanto. Eu só coleciono facas curtas, mas quando eu era adolescente, eu tinha cerca de 150 delas.

Eu continuo com este hobby até hoje. Uma vez eu pensei que eles eram perigosos e me livrei de todos eles, mas eu comecei novamente cerca de 5 - 6 anos atrás.

Geralmente, eu gosto de pequenas facas. Eu gosto de esculpir madeira com elas. É ainda mais significativo esculpir um pedaço de madeira com um faca do que com um Cinzel. Eu já esculpi um grande passaro.

Recentemente, recebi uma faca de um jogador da equipe K-1.

Se eu disser: "Não há razão alguma para ter uma faca", se tornaria conversa fiada. Há muitas coisas para se falar sobre facas

"Uma pessoa que sempre esfaqueia outro será esfaqueado por outros. Portanto, se você carregar uma faca, você definitivamente vai conhecer outras pessoas que carregam facas".

É só isso que eu digo.

Quando eu pensava que eu não poderia me defender de forma adequada, eu carregava uma faca. Embora eu carregasse uma faca, eu era uma pessoa muito pequena, então eu esfaqueado no final. Se eu estivesse no lugar errado, eu teria morrido. Eu me perguntava por que foi esfaqueado, mas quando eu carregava uma faca, acontecia exatamente como penso.

Por falar nisso, recentemente, eu não tenho carregado muito a minha faca. Eu exibo todas em casa.

Agora, algo que é divertido de se fazer é jogar, jogo da sobrevivência. Quando o jogo começa, há mais de 100 pessoas. É 50 contra 50. Quando eu posso receber 100 pessoas, não há nada que você não possa jogar. E você pode ganhar ou perder. Não importa se você é homem ou mulher. É muito legal.

Dentro de uma montanha você perde 15 minutos, e em seguida 20-30 de intervalo, e depois mais 15 minutos. O jogo avança neste caminho.

Quando acaba, nós todos fazemos um churrasco. Este ano, eu queria ter um churrasco com 100 pessoas, mas isso nunca aconteceu. Foi muito estranho. Reunir um grupo de pessoas diferentes, foi muito interessante.

Ao mesmo tempo, penso em muitas coisas. Na verdade, eu tento reunir pessoas que gostam de guerra e balas, mas isso é muito preconceituoso.

Porque é um jogo, nós jogamos pela diversão que temos, mas nós entendemos que a guerra real não tem sentido.

A morte é uma coisa horrível. Acaba em fração de segundos. Além disso, existem muitos casos de pessoas mortas por fogo amigo.

As balas no jogo são 6 milímetros BB. Embora sejam de plástico, elas realmente machucam, e deixam uma marca. Encontrando um grupinho de 8 pessoas, nós lutamos com táticas militares. No entanto, mesmo se você ganha com as táticas militares, ninguém está em paz. Metade deles são mortos.

Isto é somente jogando. Quando eu penso que o povo deste país pode ser realmente ser morto desta forma, não posso suportar.

Acho que todos os adultos deveriam jogar este jogo de sobrevivência uma vez. Você pode mostrar seus verdadeiros sentimentos. Eu acho que um país não pode encontrar o verdadeiro significado se está em guerra.

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"5. Kenka no Juuyousei
[A importância das Lutas] "

Para as pessoas que entram na minha família ou minha equipe, eu sempre fazê-los colocar as luvas e treinar boxe. O estúdio formam um anel de formação. Porque nós sempre usamos capacete e equipamento de proteção individual, nem marcas e ferimento externo são deixadas, mas ambas das pessoas que estão batendo e as que são atingidas geralmente se divertem.

É assustador. Se você nunca entrou numa briga ou tem formação em artes marciais, é assustador.

Penso que as lutas são importantes. A "luta" é algo em que as suas intenções correm pela cabeça dentro das intenções de outra pessoa. Acho que os jovens devem definitivamente ter pelo menos um ou dois argumentos antes de entrar em brigas. Os adolescentes, especialmente, deveriam tê-los

Se você tem uma luta aonde se bate um no outro, haverá outras pessoas que nunca estiveram em uma luta que não saberão a extensão dela, e vão pensar que você está prestes a matar o seu amigo.

Devido a esse desequilíbrio que as pessoas que olham podem ser facilmente derrotado, e aqueles que não parecem fortes são difíceis de golpear, existem ainda casos em que alguém tenha morrido. Eu acho que a lutar sem saber isso é uma coisa muito assustadora.

Meu pai me ensinou a lutar. Ensinaram-me porque as pessoas morrem, eu definitivamente não poderia fazer isso, e desde cedo foi ensinado a bater fora da área dos órgãos vitais. "Se você bater aqui, a pessoa vai morrer. Se você acertar aqui, a pessoa vai morrer. Se você acertar aqui, a pessoa vai morrer." Quando voltei para casa de uma luta chorando, ele dizia repetidamente "Se você vai chorar, então pare de lutar." Ele me ensinou: "Você luta para vencer."

Quando eu era jovem, eu comecei a lutar muito bem quando eu treinava. Meus irmãos e eu gostávamos de lutar luta livre, e gostava de lutar com meus amigos e houve muitas vezes que a lutas poderiam ficar sérias antes de nós sabermos disso.

A primeira vez que eu foi seriamente esmurrado foi quando eu tinha 10 anos de idade. Meu oponente tinha 12 anos. Ele estava em um grau mais elevado do que eu.

"Você é um burro esperto", disse ele, e então ele me empurrou e me deu um soco.

A partir dai então, eu comecei a lutar muito. Porque eu era muito travesso naqueles dias, quando tivesse em problema, então eu socava a pessoa. Luta tornou-se uma ocorrência diária.

Quando eu estava no ensino médio, gostaria de entrar em brigas com pessoas de outras escolas para confirmar que era o mais forte. Geralmente eram pessoas do mesmo ano que eu, os meninos legais, era com quem eu lutava. Eu não sabia se eles queriam testar sua própria força contra mim, ou se eles eram apenas lentos na percepção, mas eu tinha 16 anos na época, e luta tornou-se como um hobby para mim.

Talvez eu tenha lutado por uma razão diferente do que muita gente faz. Quando eu sinto dor, faz-me sentir verdadeiramente vivo.

É por isso que eu nunca socava primeiro. Era o meu padrão deixar o meu oponente atirar o primeiro tiro, um primeiro soco, para começar a luta

Basicamente, a luta não era uma parte de mim. Eu não gostava de me machucar. As pessoas que lutavam não entendiam que lutar era para se sentir vivo. Lá só havia apenas as pessoas que se viam como mais forte do que eu. Essa foi a regra que eu fiz dentro de mim.

Eu só lutou fisicamente. Quando minhas intenções confrontavam com outra pessoa, se fosse no caminho do capacidade corporal, nós teríamos uma luta de punho.

No entanto, a coisa que eu tinha mais medo era ser encurralado por alguém em um debate. Por exemplo, bullying.

As cicatrizes de uma luta violenta curará. Mas as cicatrizes de um coração que está em uma luta emocional ficaram, em um grande pedaço.

Devido a isso, eu prefiro muito mais brigas de soco. Não importa se você ganhar ou perder, ambos terão cicatrizes, e embora você se sinta humilhado se você perder, depois, os dois, pode conversar. Você pode dizer ao outro: "Eu estava errado".

No final, eu me pergunto se os combates violentos são algo que nos levam a ser capaz de pedir desculpas com uma única palavra "Warukatta" [literalmente: "Foi ruim" / "Eu estava errado]" é difícil dizer em outros momentos. Ambos deram socos no outro, e depois ambos confirmam que ambos foram estúpidos, e você diz: "Eu estava errado" - "Não, eu estava errado", e talvez seja uma oportunidade para você praticar a dizer isto .

No entanto, bullying é diferente. Bullying é para encurralar uma pessoa. É feito para esmagar completamente a alguém.

Acho que as pessoas que dizem que a luta é incondicionalmente má não entendem. É uma luta que você ou seu oponente está afim de entender uns aos outros, ou é uma luta onde o adversário bullies você? Há uma grande diferença entre os dois.

Naturalmente, é possível que seja verdade o que dizem, que a violência não é necessária. No entanto, acho que isso é algo dito por pessoas que tiveram a experiência de luta, em seguida, tornar-se adultos. É diferente quando as pessoas, apesar do fato de que elas nunca tiveram uma briga, idealisticamente dizem "Lutar é ruim. Lutas são insignificantes."

No meio do medo, há emoções de restrição com as quais tecemos com esse medo, e também as emoções que buscam pela liberdade. No processo de defender sua fatia minúscula de terra e à pequena quantidade de liberdade que você confronta com todo seu poder, se você diz coisas como "Isto é de pouca importância", "Isso é uma coisa tola", e "Não importa o que você faz " se você experimentá-la e senti-la e depois não sentir que a luta tem um sentido, então você é simplesmente estúpido.

No entanto, quem realmente não pode ser ajudado são aquelas pessoas que ouvem dos outros "Isso é ruim" e "Isso é bom" e fazer suas decisões com base em que: eu sou realmente cuidadoso com esse gênero de pessoas.

O que é então? Eu penso. Pessoas que não podem lutar, pessoas que nunca ter lutado ...

Teve apenas uma luta perdida.

Ele era um grande cara. Apenas aconteceu de jogarmos algo como luta livre, e em seguida, ele de repente começou a coisa real. Eu não achava que eu iria perder. Ele dizia ser o cara mais forte na escola, mas eu não achava que ele seria tão forte. Foi a primeira vez que eu entendi o que significava não ser capaz de mover as mãos ou os pés.

Porque nós fomos capazes de parar no meio, eu pensei que não era uma luta de verdade. A partir de então, comecei a treinar secretamente. A fim de vencê-lo. Minha humilhação não desapareceu.

No entanto, porque ele era um bom rapaz, não havia razão para lutar depois disso. Ele nunca disse "venha brigar comigo." Treinei com o pensamento de que se esse dia chegasse, eu estaria pronto, mas antes que isso acontecesse, eu tive a chance de enfrentá-lo como parceiros no dojo em karate.

Naquele tempo, eu pensei, ele é um gênio! Ele era um gênio do combate.

Ele era menor que eu e mais fraco. Mas seu poder de expressão foi completamente diferente. Seu ataque foi muito mais do que eu imaginava, e eu não posso ainda descrevê-lo . Ele não era apenas um reflexo de mim, eu não consigo nem descrever sobre as armadilhas que ele colocou. Seu poder de julgamento foi também muito elevado. Nós estávamos em níveis completamente diferentes.

Essa foi a maior lição que tive na minha vida.

Você não vai ganhar simplesmente porque você é poderoso. É sua maneira de pensar sobre tudo. Eu não conseguia superar a sua maneira de pensar!

Eu me pergunto o que esse cara está fazendo agora. Mesmo agora, eu penso nisso ainda. Eu gostaria de lutar com ele mais uma vez.

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"6. Oitsuzukeru "Tsuki" e no Omoi
[O Sentimento da "Lua" que eu continuo a caçar]"

Eu pensei pela primeira vez a história da Lua no tempo de "Another World" (Setembro de 2001).

Quando estou trabalhando em algo, eu uso sempre uso o termo "inspiração Repentina". A história toda pode ser vista. Então, eu penso, como eu vou para expressar essa história?

As histórias em si estão sempre comigo desde o início. Eu não me preocupo em fazer a história, mas eu penso em como eu deveria apresentá-la.

"Moon" é uma magnífica historia.

Eu sabia que todos tinham visto o vídeo "Another World", mas enquanto eu estava fazendo esse vídeo, eu estava pensando que seria perfeito como o preview do filme "Moon Child".

A partir desse momento, tive a trama para o filme. No entanto, se eu estava indo fazer um filme fora de toda a história que eu vi, seria um filme de seis horas. O enredo de "Moon Child" é uma expressão de uma parte da história de "Moon". O início, o fim e o meio de todos têm a história.

Desta vez, eu expressei ela no som, no álbum, e nos singles. Como o projeto é apenas removível, é como a capa de um livro.

Em seguida, vou expressá-lo em arte. Um álbum de fotografias, uma exposição de fotografias.

Depois, um concerto. Isso será um despertar tridimensional da história diante dos seus olhos.

Além disso, há o filme, e um livro.

Eu decidi fazer toda a história de "Moon" visível para reunir todas essas peças uma a uma. Assim como um quebra-cabeça, eu quero espalhar peças diferentes em torno de muitos locais diferentes.

As pessoas que vêm para ver que isso vai começar a ter um reflexo da história, pouco a pouco elas reúnem todos os pedaços. Na hora que elas fazem isso, elas vão começar a fazer o quebra-cabeça completo. Nesta viagem a olhar para ela, eles entraram no meio da história.

O trabalho no conceito de "Moon" é o que eu tenho como objetivo neste momento.

Desde o começo, porque você acha que eu estou fazendo tudo isso?

O mundo está mudando lentamente na idade da informação. No entanto, há muitas vezes penso que a "informação" que está inundando a idade moderna é uma vantagem para todos os interessados, certo?

Há muitas pessoas que simplesmente tornam-se pessoas que pegam as informações que é lhe dada.

Para nós, meros seres humanos, foram nos concedido presentes de talentos. Existem dois "poderes de criatividade." Um deles é o poder de criar e desenhar imagens, e o outro é o poder de criar idéias originais.

Por causa dessas duas coisas que existem, a humanidade avança para a frente, e nós procuramos para nossos sentimentos que sob o nosso próprio poder foram feitas para realizar isso.

Mas o que aconteceu agora? Há um clique único que tem todas as informações. Apesar de que é a mesma coisa que nós temos procurado, nós não tivemos a experiência de encontrar isso, mas conseguimos através de outra pessoa.

É por isso que toda a imaginação tem saído para fora deste mundo. É por isso que não podemos criar muito.

Antes isso acontecera, havia cada vez menos os inventores que se descobre da nossa geração mais jovem, tornando-os um grupo de pessoas que não têm imaginação. Não sendo capaz de concentrar a mente no meio de um trabalho, no final, significa que a pessoa não tem poder de criar. Você pode então usar apenas algo que tem sido dado a você por outra pessoa, porque você não pode pensar por si mesmo.

Eu também acho que isso é verdade.

Ao longo da história, as pessoas têm levado as coisas a partir de seus próprios pensamentos e colocá-los em forma tangível. Isto tem acontecido mais e mais. É a primeira vez que o gênio humano nem sequer entram em jogo, e é jogado de lado. Se é apenas uma questão de quebrar as informações recolhidas em pedaços, em seguida, no futuro, a velocidade de processamento de um computador será mais rápido.

Todos nós já vivemos em tempos como aqueles. Numa época em que as nossas existências perderam a visão, nós temos que viver.

Nós não podemos parar os atos da imaginação e criação. Isso é o que eu penso. E é isso que eu quero transmitir a todos.

Há poucas pessoas entre nós, de pé em um palco em uma arena, que são chamados de artistas, e eu acredito que temos uma obrigação. É definitivamente necessário para nós, dar força e paixão para as pessoas que vemos, e isso se torna um estímulo para eles.

Trata-se de coisas que as pessoas não percebem que nós apresentamos, e eu acho que a nossa existência vai se tornar um ponto de partida para que cresçam até a idade adulta.

Naturalmente, nós não vamos forçar isto sobre eles. No entanto, através de nossas obras e nossos estilos de vida, penso que todos os homens e as mulheres vão crescer, e quero que eles cresçam assim.

Neste conceito presente de "Moon", os meus sentimentos são os mesmos.

É possível para nós colocarmos as coisas na frente de nós mesmos para que outra pessoa decida aquilo que não desejamos fazer. Qualquer um pode ir até alguém e dizer "você pode fazer isso!" Isso é em tempos que a pessoa diz aquilo que decide não fazer, que devemos intervir e fazê-la.

Todos então percebem o que estamos perseguindo, e em seus corações individuais, vocês reuniram as peças do quebra-cabeça. Essa é a coisa mais importante.

Por último, existe a questão do porquê eu fiz uma história chamada "Moon".

Em japonês, a Lua é "tsuki". A lua é um símbolo da existência dos personagens desta história. Eu escrevi sobre as relações entre as pessoas, e eu acho que o nome do personagem mais importante não é o sol.

O sol pode fazer qualquer coisa em torno dessa pessoa, brilhando intensamente. No entanto, o sol dessa pessoa irá eventualmente desaparecer. As pessoas não podem se tornar deuses.

Mesmo que haja uma pessoa que não é como o sol, não é esse tipo de existência, como a internet, onde a informação flui tão rapidamente de um lugar para o outro? Em torno desta pessoa que é como o sol, as pessoas seriam capazes de ver tudo, e, portanto, não são capaz de pensar por si mesmos. Eles apenas poderiam ser alimentado com informações e nada mais.

Relações entre as pessoas semelhantes que não são boas.

Por exemplo, eu vou tentar pensar em mim. Houve pessoas que me guiou no passado. Devido a essas pessoas, eu sou quem eu sou hoje. Para mim, essas pessoas são, sem dúvida, uma "lua".

Eu não quero dizer que iluminaram tudo ao meu redor como o sol. No entanto, a luz era até aonde eu estou olhando no meu campo de visão. Claro, eu não sabia o que havia na minha frente no momento, mas apenas um pouco, foi mostrado o meu caminho na direção dos lugares escuros em que eu deveria ir.

Para mim, esse é o melhor guia que existe.

Não é as pessoas que são "luas", são pessoas que guiam as outras pessoas no caminho que é suposto a ir? Isso não é que a coisa mais importante em um relacionamento entre as pessoas?

Na história de Moon, há muitas pessoas que não sabem o significado de suas próprias existências. Pessoas que parecem iluminar a estrada na frente deles, e então encontrar o caminho em que se deveria avançar.

A estrada poderia conduzir a sua queda. No entanto, ainda que seja o caminho para a destruição, eles irão continuaram a viver com o seu próprio poder. Eles não a serão reanimado por alguém, mas com os seus próprios pés, enquanto sentir a vida dentro deles, eles lutam para viver. Eu penso que esta é a interligação de todos os seres humanos vivos.

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"7. Hatenaki Miraizou
[Uma Visão do Futuro Infinito.]"

Quando eu realmente olhar para trás em minha vida, eu penso que a viagem para Madagascar foi o para mim o segundo grande ponto de viagem.

Madagascar é um país muito pobre. Há apenas cerca de 2-3 por cento da população do país, que pode ter acesso à educação. Mas as pessoas estão transbordando em sorrisos. Naquela época, aconteceu de eu pensar: "Eu me pergunto se eu posso sorrir desse jeito."

Ao mesmo tempo, eu estava sentindo profundamente a minha falta de força. Minha existência se sentiu muito pequena. E assim, eu senti que não poderia ser resgatado pelas pessoas que estavam ao meu redor.

Esse sentimento não mudou até agora.

Qual é o mais necessário para as pessoas? Eu acho que é o fato de que as pessoas têm de acordar e perceber a mudança é inevitável.

Por exemplo, porque dizemos Madagascar é um país pobre, há pessoas que dão ¥ 100.000.000 para sua causa. Uma aldeia provavelmente pode viver abundantemente em dinheiro por um ano. No entanto, depois de um ano, as condições de voltar ao que eram anteriormente. E assim, não há sentido em fazer isso.

Ninguém faz você levar comida até a boca para comer, se a comida é preparada antes de você, então você vai pegar os pauzinhos e comer com sua própria vontade. Essa é a mesma maneira que eu funciono.

Eu janto com minhas próprias intenções. As coisas que vejo e me movem por minhas intenções e propósitos são, para as pessoas, as coisas mais preciosas, as coisas mais importantes. Se esse não é o caso, nada vai mudar sobre a pessoa.

Eu quero que você me faça agir sobre as minhas intenções. Eu quero que você mude. Eu não vou fazer alguém mudar na minha própria vontade.

Embora isto era algo que eu tinha pensado nisso muitas vezes antes de ir para Madagascar, indo Madagascar eu refinei isso, e eu senti então que as coisas que eu estava pensando não eram definitivamente um erro.

A mesma coisa pode ser dita sobre os shows. Em um show que eu envio meus sentimentos para aquela gente, é por isso que eles caminhão pra frente? Não posso dizer que eu sei. Mas, se esse for o caso, isso não quer dizer que está ok em estar lá e não fazer nada.

De qualquer forma, tentando enviar meus sentimentos para fora é uma coisa muito importante. Se eu não fizer isso, nada começa, e se eu parar de fazer isso, então eu vou deixar de existir.

Mesmo que eu faça shows, não é apenas o suficiente para dizer "eu quero ter um viver" e "Nós vamos ter uma vida feliz." Isso é algo que eu poderia fazer se eu não fosse eu mesmo. Eu me pergunto se eu não fosse eu, que cosias eu seria capaz de fazer? Eu penso sobre isso constantemente.

Para enviar os meus sentimentos para fora, a fim de viver como eu, continuarei até o fim correndo para as possibilidades de eu ser um homem que se expressa. E para continuar fazendo isso, vou continuar fazendo o que eu tenho feito o tempo todo.

Como alguém que se expressa, a coisa numero um que é proibida para mim é o estereotipar de qualquer um.

Ao fazer o filme "Moon Child", eu coloquei os outros atores no meu próprio trabalho, e como o tempo foi passando, eu não poderia continuar a ser cético sobre se iria funcionar ou não. Eu tinha colegas músicos Hyde e Lee Hom colaborando comigo, assim como Tarou-san e Toyokawa Etsushi-san e outros atores que participaram.

Não havia nenhuma linha divisória entre aqueles de nós que eram atores e aqueles de nós que eram músicos. Como eu havia pensado, expressando algo que é capaz de livrar-se dos estereótipos e trazer um sentimento de mudança, e como nos tornamos mais e mais expressivos, começamos a compreender que havia uma montanha de coisas que precisava serem estudadas.

Passamos por toda a Ásia para filmar. Por isso, eu era completamente capaz de colocar na Ásia em um cantinho dentro de mim.

Para mim, a Ásia não é um lugar para eu me promover. A Ásia é o meu país, o lugar de onde eu vim, minha cidade natal. Eu sempre quis chegar ao ponto onde eu pudesse sentir "Eu sou da Ásia."

Através da minha música, através do meu filme, quero fazer as pessoas conscientes do pensamento de uma irmandade na Ásia.

Eu quero sentir que as pessoas não são somente japoneses, chineses, coreanos, mas quero sentir que tenham uma irmandade entre eles como todos os seres na Ásia. Eu quero que minha vida seja para aproximar as pessoas para essa realização.

Um povo asiático. O ponto principal é o povo da Ásia, tendo esta revolução de pensamento em conjunto.

Há mais asiáticos do que qualquer outro grupo no mundo, mais de 20.000 milhões de nós, pessoas de pele amarela. Se todos nós unidos como as pessoas na Europa, e fizermos o "Asian Union", isso não seria uma grande coisa boa?

Mas mesmo se o país é formado em uma única entidade e unidos por relações de amizade, ela não significa nada se as pessoas não o sentem. Se o povo desse país individualmente pode ter as paredes antes de seus olhos rasgados para baixo, tornando-se mais próximo um dos outros, se pudessem sentir seus costumes mesmo em conjunto, então as políticas do país irão avançar, não? Eu quero que se torne algo assim.

Não soa interessante? Um músico, finalmente a indo de pais à país, levando-os a um lugar.

Eu sou apenas um músico. Mas, no entanto, eu sou um músico. Essa é a possibilidade que eu tenho como uma pessoa de expressão.

Mesmo em filmes, eu não quero q eles digam "Made in Japan", mas ao invés disso eles devem dizer "Made in Asia". Estes são os filmes que você não pode fazer em Hollywood. Eles não são filmes japoneses, não são filmes de Hong Kong, não são filmes de Taiwan. Eu quero provar que eles estão todos os filmes "asiático".

Apesar de que é um mundo separado de Hollywood, nós temos tantos sentimentos sobre as coisas que levamos conosco e que devemos tentar expressar.

E nesse tempo, eu serei tão feliz se as circunstâncias mudarem para o ponto onde eu não vou dizer "Eu sou do Japão", mas "eu sou da Ásia." [Nota trans: Gackt realmente escreveu isto em katakana, não em japonês: "aim furomu japan 'de wa naku ' aimo furom ajia ' to joukyou ..."]

Eu falei sobre muitos sonhos, mas meu sonho final é .... Bem, se eu disser isso, provavelmente você vai rir, mas ...

Eu quero comprar uma ilha, e, em seguida, que eu quero construir um grande parque de diversões.

Todo mundo, você provavelmente acha que eu estou brincando, mas eu falando sério.

Eu quero construir este parque de diversões nesta ilha, em seguida, convidar as crianças de todo o mundo para vir brincar nele.

Mesmo se acontecer de apenas uma criança vir, está tudo bem. Eu quero que as pessoas sintam o significado da razão pela qual eu estou chamando, e também como isso levará o nosso futuro. Isso é o que eu sempre pensei.

Mesmo que eu chame 1.000 pessoas e apenas uma responda, isso é ótimo. Se há apenas uma criança que atende meu chamado, está criança, com sua própria força irá mudar o ambiente ao seu redor.

Meu sonho não é restrito somente para dizer coisas sobre a doação de sonhos para crianças. É mais concreto do que isso.

A criança que pergunta: "Por que exatamente nós fomos chamados? teve seu futuro e suas possibilidades abertas. Eu quero criar essa oportunidade.

Para dizer isso honestamente, é apenas uma interferência inoportuna. Eu sou alguém que, desde o início, tenho interferido na vida das pessoas.

Eu não quero que as pessoas existam em vão. Eu quero que as pessoas vivam suas vidas ao máximo. Eu não quero que eles joguem fora todas as possibilidades que possam ter.

Não é dessa forma de pensar, porque as pessoas vivem tão pouco?

Há muitas pessoas ao meu redor que já morreram. Quando eu penso sobre eles, muitas vezes eu me pergunto: "Será que não querem fazer isto ou aquilo um pouco mais?"

Você não pode escapar da morte. No entanto, isso não significa que você pode simplesmente dizer: "Bem, eles não morrem?"

Eu acho que há muitas pessoas que só se sente o verdadeiro significado de suas vidas no momento de sua morte.

Naquele momento, as cenas de sua vida passam por um flash como uma lanterna giratória, e pela primeira vez, você sabe o significado de sua existência. Eu era assim também.

Se for esse o caso, então você vai dizer: "Se eu tivesse feito mais isso!" "Se eu tivesse feito isso!" "Se eu tivesse feito isso assim!" .... E depois morrem se lamentando. Essa é uma existência muito solitária.

Se há pessoas que continuam a perseguir a minha vida e as coisas que faço, no futuro, essas pessoas certamente vão dizer "ele era um cara muito interessante" quando eu morrer.

Eu penso que porque minha vida foi preenchida com tantos problemas, além da imaginação de alguém lá fora. Através de tudo isso, eu senti que posso mover pessoas. Esse é o significado da minha existência.

A mim, de 10 anos no futuro, 20 anos, 30 anos ... Agora, que o futuro é muito brilhante, e eu não posso vê-lo.

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